• Terça-feira, 16 de setembro de 2025

Cajueiro-anão resiste à estiagem e mantém alta produção no Semiárido nordestino

Resistente à escassez hídrica e ao ataque de doenças e pragas, como a mosca-branca, ele comprovou a sua viabilidade durante a seca que destruiu várias culturas no Nordeste entre 2012 e 2017.

Resistente à escassez hídrica e ao ataque de doenças e pragas, como a mosca-branca, ele comprovou a sua viabilidade durante a seca que destruiu várias culturas no Nordeste entre 2012 e 2017. O cajueiro-anão, tecnologia desenvolvida pela Embrapa Agroindústria Tropical (CE), vem se consolidando como uma opção de renda sustentável para agricultores familiares do Semiárido nordestino, mesmo em épocas de estiagem severa. Resistente à escassez hídrica e ao ataque de doenças e pragas, como a mosca-branca, ele comprovou a sua viabilidade durante a seca que destruiu várias culturas no Nordeste entre 2012 e 2017. É capaz de produzir mais de 1.000 quilos de castanha por hectare – mais de duas vezes a média nacional – desde que seguidas as práticas de manejo recomendadas para cada etapa do cultivo. Além de ganhos econômicos, a inovação contribui para a permanência das famílias no campo. O cajueiro-anão, tecnologia desenvolvida pela Embrapa Agroindústria Tropical (CE), vem se consolidando como uma opção de renda sustentável para agricultores familiares do Semiárido nordestino, mesmo em épocas de estiagem severa. Resistente à escassez hídrica e ao ataque de doenças e pragas, como a mosca-branca, ele comprovou a sua viabilidade durante a seca que destruiu várias culturas no Nordeste entre 2012 e 2017. É capaz de produzir mais de 1.000 quilos de castanha por hectare – mais de duas vezes a média nacional – desde que seguidas as práticas de manejo recomendadas para cada etapa do cultivo. Além de ganhos econômicos, a inovação contribui para a permanência das famílias no campo.
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    A rusticidade da espécie vem de mecanismos fisiológicos únicos. Diferente de muitas plantas, cujas folhas caem para evitar perda de água, o cajueiro mantém a folhagem verde, reduzindo a transpiração sem interromper a fotossíntese, processo essencial para a sua sobrevivência. Também consegue melhorar a absorção de água do solo e até aproveitar a umidade da madrugada, típica das noites mais amenas do sertão. “Poucas espécies frutíferas conseguem produzir em pleno período seco. O auge da produção do caju acontece no segundo semestre, justamente quando a maioria das plantas da Caatinga está em baixa atividade metabólica devido à falta de chuvas. É nesse momento que o caju se torna fonte estratégica de renda. Espécies como o juazeiro, por exemplo, têm raízes muito mais profundas, que lhes garante outra estratégia de sobrevivência. Já o cajueiro, mesmo com raízes menos profundas, consegue produzir no período seco. É realmente incrível”, ressalta o pesquisador Marlos Bezerra, da Embrapa Agroindústria Tropical. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Essas características presentes nos clones de cajueiro-anão, associadas a outras vantagens, fizeram muitos produtores migrar para a atividade na última grande seca que dizimou outras culturas, inclusive antigos plantios de cajueiros gigantes. Com o cultivo desses clones, associado aos práticas adequadas de manejo da cultura, é possível obter, no mínimo, o dobro da produtividade registrada nos tradicionais cultivos de cajueiro gigante.  Os produtores ainda contam com a vantagem de aproveitar o pedúnculo, o que torna a atividade mais atraente economicamente. Para Bezerra, além da sustentabilidade econômica, o cajueiro-anão oferece uma opção de cultura amigável ao fortalecimento da biodiversidade local, principalmente quando cultivado em sistemas agroecológicos ou integrados, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta ( ILPF). Os pomares atraem abelhas, retêm umidade no entorno e favorecem a presença de pequenos animais.  Melhoramento genético
    Foto: Verônica Freire
    O caju é uma cultura típica do Nordeste, com praticamente 100% da produção de castanhas concentrada nos estados do Ceará, maior produtor, Rio Grande do Norte e Piauí. Embora a amêndoa retirada da castanha seja o principal produto comercial do agronegócio do caju, é possível gerar renda também com a venda do pedúnculo como caju de mesa, para consumo in natura, ou para aproveitamento na fabricação de sucos, doces, cajuína e outros derivados.  Para fortalecer essa cadeia produtiva, o Programa de Melhoramento Genético da Embrapa já desenvolveu 13 clones para o mercado, sendo 11 de cajueiro-anão recomendados para a produção de castanha e pedúnculo, mais produtivos, resistentes a doenças e adaptados às condições de clima e solo do Semiárido. O CCP 76, recomendado para cultivo no Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e áreas semelhantes, é o clone mais plantado no Nordeste. Devido ao sabor agradável e qualidade do pedúnculo, é o preferido para a produção de caju de mesa, com uma produtividade de 9.600 quilos de pedúnculo por hectare. Também apresenta alto desempenho na produção de castanhas, com 1.200 quilos do produto por hectare.  Alguns desses materiais genéticos foram selecionados em regiões extremamente secas do Semiárido e, além de alta produtividade, suportam bem solos arenosos e com alumínio. Entre esses clones se destacam o BRS 226, com uma produtividade de 1.200 quilos de castanhas por hectare, e o Embrapa 51, que pode chegar a alcançar 1.650 quilos por hectare, em condições ideais de manejo. Esse desempenho é mais que o dobro da produtividade média nacional, estimada em 358 quilos de castanhas por hectare, conforme Levantamento Sistemático da Produção do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), em 2024. Esses materiais tiveram sua resistência comprovada durante a grande seca da última década e essa estabilidade é estratégica para a agricultura no Semiárido. O pesquisador Gustavo Saavedra, chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, explica que essas características são essenciais para garantir a continuidade da cultura e segurança para os produtores. Quem planta os clones da Embrapa sabe que vai colher, com ou sem chuvas. Enquanto outras frutíferas necessitam de altas quantidades de água, o cajueiro consegue produzir com uma precipitação anual entre 600 e 800 milímetros. Em anos de elevados déficits hídricos são esses materiais genéticos que se mantêm produtivos no pomar. “No contexto das mudanças climáticas, a tendência é que algumas regiões tenham maior redução de chuvas e, nessas condições, o cajueiro se sobressai como uma planta resiliente e bem adaptada. Pensando no Nordeste, em especial no Semiárido, desenvolvemos clones para a produção em sistema de sequeiro, com alta performance produtiva e que, bem manejados, podem superar os parâmetros de produção definidos pela pesquisa”, pontua Saavedra. O especialista acrescenta, ainda, que em localidades onde outras alternativas agrícolas são inviáveis, o cajueiro proporciona renda e prosperidade e pode contribuir para o desenvolvimento de uma classe média rural.  Recomeço no campo A produtora Najara Melo ( foto à esquerda), do Rio Grande do Norte, conhece bem essas características do cajueiro. Ao lado dos irmãos, administra uma área de 1.400 hectares dedicados à cajucultura. A severa seca do início da década passada e o ataque da mosca-branca praticamente devastaram os plantios de cajueiro gigante na sua propriedade – cerca de 95% das plantas não resistiram. “Foi um período duríssimo. A gente viu pomares inteiros morrerem, mas nunca pensou em abandonar o caju. Pelo contrário, percebemos que precisávamos recomeçar de forma diferente, com novas tecnologias”, relembra. O recomeço veio em 2016, com o replantio em grande escala, usando clones de cajueiro-anão. Junto com as mudas, a família adotou práticas adequadas de manejo: podas, nutrição, controle preventivo de pragas e mecanização de parte dos tratos culturais. O resultado não tardou a aparecer. “Quando passamos a adotar esse manejo, conseguimos elevar a produtividade por hectare e alcançamos frutos e castanhas de qualidade superior”, conta Najara. Hoje os Melo festejam uma produtividade que chega, em anos bons, a 2 mil quilos de castanha por hectare. O modelo de negócio adotado pela família se mostra sustentável pelo aproveitamento integral.  “O cajueiro é uma planta mágica, porque tudo nele tem valor: a castanha, o pedúnculo, o caju de mesa, o suco para a indústria e até a lenha resultante das podas”, explica a produtora. Vida nova no Piauí  Na Caatinga piauiense, a cajucultura tem se consolidado como um dos pilares da permanência do homem no campo. Graças aos clones de cajueiro-anão desenvolvidos pela Embrapa, 165 famílias de agricultores de cinco municípios da região de Picos, conseguiram elevar a produtividade e gerar renda, sem a necessidade de desmatar novas áreas. Na Caatinga piauiense, a cajucultura tem se consolidado como um dos pilares da permanência do homem no campo. Graças aos clones de cajueiro-anão desenvolvidos pela Embrapa, 165 famílias de agricultores de cinco municípios da região de Picos, conseguiram elevar a produtividade e gerar renda, sem a necessidade de desmatar novas áreas. Segundo Jocibel Belchior Bezerra ( foto à esquerda), presidente da Cooperativa Central de Cajucultores do Piauí (Cocajupi), que congrega quatro cooperativas da região, o uso desses clones revolucionou a produção de caju. “Antes, com os cajueiros gigantes, era preciso esperar cinco anos para a primeira colheita. Hoje, com dois anos, o pomar já começa a se pagar. Além disso, conseguimos aproveitar não só a castanha, mas também o pedúnculo, que virou fonte de produtos como cajuína e polpa de frutas”, explica. Além da colheita precoce, a adoção dos clones de cajueiro-anão garante uma produção média atual de cerca de 500 quilos de castanha por hectare. Mesmo com uma produtividade considerada pequena para o potencial da cultura, conforme Belchior, a atividade é rentável, porque o pedúnculo gera subprodutos que cobrem os custos de produção. O cajueiro tornou-se estratégia de convivência com o semiárido, resistindo a longos períodos de estiagem, como a seca de seis anos que atingiu o Piauí a partir de 2012. Mostrou-se um aliado também no controle de pragas, como a mosca-branca que assolou os pomares durante a seca. Belchior destaca outras vantagens do cajueiro também para o meio ambiente: “as árvores reflorestam áreas degradadas e convivem bem em consórcio com abelhas, prática já adotada em 80% dos pomares, que melhora o processo de polinização e influencia a redução do uso de defensivos.” Novo olhar sobre o cajueiro Estudos comprovam que a integração de culturas é uma alternativa de produção sustentável, aumenta a resiliência dos sistemas produtivos e contribui para a mitigação dos impactos das mudanças do clima. A Embrapa Agroindústria Tropical desenvolve pesquisas que mostram que a produção de capim para forragem em pomares de cajueiro gera benefícios para o produtor e para o meio ambiente. “É possível ter uma área com dupla aptidão, com o cajueiro produzindo no período da ausência de chuvas, e contar com uma capineira para produzir forragem para os animais durante o inverno”, defende Saavedra.  Além de ganhos econômicos, quando bem conduzida, essa integração melhora a qualidade química, física e microbiológica do solo e protege o sistema vascular do cajueiro, responsável pelo transporte de água e nutrientes para a planta, aspectos que contribuem para o aumento da produtividade. Esse novo olhar da pesquisa sobre o cajueiro envolve, além da sua capacidade de produção em condições climáticas adversas, a sustentabilidade ambiental da cultura, conceito que influencia as relações comerciais com mercados mais exigentes.  “Com os clones de cajueiro-anão, o Brasil não comercializa apenas amêndoas de castanha de caju, mas também a sustentabilidade que envolve essa produção, traduzida na geração de renda, melhoria da qualidade de vida dos produtores e preservação do bioma Caatinga”. “Estamos adequando nosso portfólio de pesquisas e as equipes técnicas para fortalecer os estudos voltados para a produção integrada com o cajueiro. Esse conhecimento é essencial para tornar a cultura mais tecnológica, com menos demanda por mão de obra e mais sustentável, nos próximos anos”, conclui Saavedra.  Vantagens do cajueiro-anão  
    Foto: Jocibel Belchior
    Diferente do cajueiro comum, que pode atingir até 20 metros de altura e dificulta o aproveitamento do pedúnculo, o cajueiro-anão permite a colheita manual. Isso garantiu maior valorização do pedúnculo, antes perdido no chão dos pomares tradicionais, e abriu espaço para um modelo de agronegócio focado no uso integral do caju. A adoção dos clones desenvolvidos pela Embrapa fortaleceu os produtores diante das oscilações do mercado internacional da castanha. Ao comercializar o pedúnculo como caju de mesa ou destinado à produção de suco, agricultores nordestinos passaram a ter novas fontes de renda e menos dependentes da amêndoa, mercado com constantes oscilações de preço. Essa diversificação trouxe resiliência ao setor e estimulou novas práticas produtivas no Semiárido. O conceito de aproveitamento integral na cajucultura também se consolidou com o uso do bagaço do pedúnculo, do Líquido da Castanha de Caju (LCC) e até da biomassa gerada pelas podas. Essa abordagem sustentável amplia a renda e confere maior estabilidade econômica ao produtor. Tecnologias de pós-colheita e embalagens especiais, por exemplo, permitiram que o caju de mesa tivesse sua vida útil ampliada, facilitando o transporte e abrindo mercados em regiões distantes. Além dos usos do caju já consolidados, a pesquisa segue avançando e oferecendo produtos de maior valor agregado, como corantes naturais e fibras para a indústria alimentícia. Essas inovações tecnológicas reforçam o potencial do cajueiro-anão como alternativa estratégica para a agricultura no Semiárido, que consegue unir sustentabilidade, geração de renda e expansão de mercados. Um patrimônio de mais de 50 anos No município de Pacajus (CE), o Banco Ativo de Germoplasma de Cajueiro (BAG Caju), mantido há mais de 50 anos, concentra a maior coleção de variabilidade genética da espécie no mundo, com mais de 700 acessos.  Para garantir a segurança desse material genético, as plantas são clonadas e cultivadas tanto no campo quanto em vasos.  O BAG Caju não é apenas um banco de sementes. É um seguro para o futuro: conserva subsídios genéticos que permitem ao Brasil enfrentar pragas, doenças e mudanças ambientais. “Mais do que um patrimônio científico, é um aliado da convivência com o Semiárido, da preservação da Caatinga e da sustentabilidade da cajucultura”, afirma a pesquisadora, Ana Cecília de Castro, curadora do BAG. O BAG Caju não é apenas um banco de sementes. É um seguro para o futuro: conserva subsídios genéticos que permitem ao Brasil enfrentar pragas, doenças e mudanças ambientais. “Mais do que um patrimônio científico, é um aliado da convivência com o Semiárido, da preservação da Caatinga e da sustentabilidade da cajucultura”, afirma a pesquisadora, Ana Cecília de Castro, curadora do BAG.
    Foto: Acervo Embrapa
    Do BAG Caju saiu a inovação que deu início ao processo de mudança na cajucultura brasileira: os clones de cajueiro-anão, desenvolvidos na década de 1980 pelo pesquisador aposentado Levi de Moura Barros. Compactas e produtivas, essas plantas tornaram a cultura mais viável como agronegócio.  Uma das atividades importantes desempenhadas pela equipe do BAG é a coleta de materiais genéticos de cajueiros em diferentes locais do Brasil. Os velhos cajueiros gigantes, mesmo improdutivos, guardam um patrimônio genético riquíssimo. “Essa variabilidade pode trazer resistência a doenças, tolerância à seca e características que ainda nem conhecemos, mas que serão valiosas no futuro”, acrescenta a pesquisadora. Cultura para gerações futuras 
    Foto: Verônica Freire
    Além de investimentos em tecnologias, o sucesso da cajucultura depende de conhecimentos sobre a gestão da atividade. Esse processo envolve um conjunto de práticas para a melhoria da produção, desde a escolha da área, acesso a insumos, diversificação de produtos e agregação de valor, até a comercialização. Instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas ( Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) atuam para a melhoria das práticas produtivas e de gestão da cultura do caju em diferentes estados do Nordeste. De acordo com o gestor de projetos do Sebrae da Paraíba, Pablo Queiroz, que acompanha produtores rurais do estado em início de produção de caju, uma gestão eficiente possibilita o planejamento financeiro da atividade produtiva, o controle dos gastos, a maximização da produção e a tomada de decisões. Entender os custos de produção e gerir bem a atividade ajuda a garantir rentabilidade e a permanência do negócio. “Atendemos produtores com diferentes perfis, mas principalmente agricultores familiares, com orientações técnicas e subsídio financeiro para viabilizar a gestão da propriedade e a produção. Para essa consultoria, levantamos as necessidades de cada agricultor nas diferentes etapas da cultura e orientamos a adoção de práticas voltadas para a melhoria de processos produtivos – do campo à prateleira. Isso inclui desde a escolha da área até a fase de comercialização da produção. Uma boa gestão organiza o negócio, melhora os resultados, minimiza riscos e contribui para assegurar a cultura para gerações futuras”, explica.  A Caatinga no centro do Diálogo pelo Clima
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    A capacidade de adaptação a climas áridos e a vasta variabilidade genética do cajueiro são aspectos indispensáveis para o aumento da resiliência do bioma Caatinga, frente ao cenário de mudanças climáticas. A ocorrência de eventos climáticos extremos ameaça a sobrevivência de espécies vegetais e animais, reduz a disponibilidade de água e precariza a geração de renda e a qualidade de vida das famílias no bioma. Encontrar alternativas para enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas na Caatinga é urgente e envolve esforços integrados de diferentes atores. Os desafios impostos à bioeconomia, agricultura familiar, produção sustentável e conservação do bioma estarão no centro das discussões sobre o clima do planeta, durante a sexta edição do evento Diálogos pelo Clima, que acontece amanhã, dia 16 de setembro, em Fortaleza (CE). Especialistas, autoridades de governo, setor produtivo, pesquisa e sociedade civil participam da iniciativa de caráter técnico-científico-institucional, que integra a Jornada pelo Clima, projeto da  Embrapa realizado em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém (PA). Fonte: Embrap VEJA TAMBÉM:
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  • Por: Redação

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