• Terça-feira, 16 de setembro de 2025

Agropecuária impulsiona geração de empregos e ajuda a reduzir desemprego no Brasil

Setor rural foi protagonista na queda da taxa de desocupação, que atingiu o menor nível desde 2012

Setor rural foi protagonista na queda da taxa de desocupação, que atingiu o menor nível desde 2012 A economia brasileira registrou, no trimestre encerrado em julho de 2025, uma das melhores marcas de sua história recente no mercado de trabalho. A taxa de desocupação caiu para 5,6%, o menor nível desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. O resultado foi fortemente influenciado pela agropecuária, que liderou a criação de postos formais e informais, consolidando seu papel como motor do emprego no país. Os dados foram divulgados pelo IBGE.
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    Agropecuária à frente na geração de vagas De acordo com a pesquisa, o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou um avanço de 2,7% na ocupação, o que representa a entrada de 206 mil trabalhadores a mais no mercado. Esse movimento fez do agronegócio o principal gerador de empregos no trimestre, superando áreas como indústria, transporte e administração pública. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Além do impacto numérico, o desempenho da agropecuária teve maior relevância em regiões onde o setor é predominante, como o Centro-Oeste, o Sul e o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). O aumento de vagas contribuiu para dar fôlego às economias locais e ampliar o nível de renda das famílias ligadas diretamente à produção rural. Recordes no mercado de trabalho O Brasil atingiu um contingente recorde de 102,4 milhões de pessoas ocupadas, equivalente a 58,8% da população em idade de trabalhar. Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o número também foi histórico: 39,1 milhões de empregados formais. Outro dado relevante foi a redução da subutilização da mão de obra, que caiu para 14,1%, o menor índice já registrado. Esse indicador reúne desempregados, trabalhadores com jornada parcial indesejada e pessoas desalentadas. Houve também uma queda expressiva no número de desempregados, estimado em 6,1 milhões, o menor patamar desde 2013. Impacto na renda e perspectivas Com mais pessoas empregadas e rendimentos em alta, a massa salarial alcançou R$ 352,3 bilhões, também recorde. O rendimento médio real habitual chegou a R$ 3.484, um aumento de 1,3% no trimestre e 3,8% em 12 meses. No caso específico da agropecuária, o ganho médio dos trabalhadores cresceu 7,2% em relação a 2024, representando mais R$ 149 no bolso dos empregados. Esse avanço reflete tanto a maior demanda por mão de obra no campo quanto os reajustes salariais impulsionados pela boa performance de safras e atividades pecuárias. O agro como pilar do mercado de trabalho Analistas do IBGE ressaltam que os números mostram não apenas uma recuperação, mas uma consolidação da agropecuária como protagonista no mercado de trabalho brasileiro. Com a combinação de geração de empregos, formalização de vagas e crescimento da renda, o setor rural se posiciona como estratégico para sustentar o dinamismo da economia nos próximos meses. VEJA MAIS:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
    Por: Redação

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