Escolha da lona correta garante silagem de qualidade e mais rentabilidade no campo
Câmara deve votar projeto que aumenta pena por tráfico de animais silvestres e maus-tratos a cavalos
O texto, que pode ser votado na terça-feira (16/9), prevê até cinco anos de reclusão para quem praticar maus-tratos contra equídeos, como cavalos e burros.
O texto, que pode ser votado na terça-feira (16/9), prevê até cinco anos de reclusão para quem praticar maus-tratos contra equídeos, como cavalos e burros. Deve entrar na pauta desta semana da Câmara dos Deputados um projeto de lei que endurece as penas contra o tráfico de animais e amplia a punição por maus-tratos. A expectativa é que o tema, que já tramita em regime de urgência, seja analisado pelo plenário, que reúne os 513 deputados. Em discussão desde 2003, a proposta tem como relator o líder do PRD, deputado federal Fred Costa (MG). Na última sexta-feira (12/9), ele apresentou uma nova versão de parecer incluindo equídeos, grupo de animais como cavalos e burros, no rol da lista de maus-tratos que pode ter maior punição. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Escolha da lona correta garante silagem de qualidade e mais rentabilidade no campo O objetivo é aumentar para dois a cinco anos de reclusão a atual pena, que é de três meses a um ano de detenção, para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pode haver, ainda, proibição da guarda quando se tratar de equídeos. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});De acordo com Fred Costa, a mudança permite que quem for enquadrado pela prática fique detido pelo menos até a audiência de custódia, em vez de somente assinar um termo circunstanciado na delegacia – instrumento adotado em casos de infrações de menor potencial ofensivo – e ser liberado. O relator afirmou que o projeto de lei foi alvo de discussões com líderes partidários por várias semanas até que houvesse um acordo e o compromisso do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de inclusão na pauta de votações de terça-feira (16/9) ou quarta-feira (17/9). “O texto é o que foi possível, sendo que nós somos minoria [na Câmara]. É algo que acrescenta significativamente [na proteção de animais], uma vez que estamos falando de grupo silvestre e conseguimos incluir cavalos, burros e congêneres”, declarou. Para o líder, esse é, ainda, um avanço na esteira da Lei Sansão, criada há cinco anos também com a assinatura de Costa e que ampliou o tempo de prisão para quem comete atrocidades contra cães e gatos. “Agora, sem sombra de dúvida, é o segundo maior avanço com a inclusão de cavalos, burros e congêneres na lei de seus maus tratos e tráfico. Nas últimas semanas, o número de casos com esses animais se tornou muito frequente. Temos que dar uma resposta contundente e imediata”, frisou.
O que diz o parecer que será votado pela Câmara O texto propõe o aumento para dois a cinco anos de reclusão, além de multa, da pena para quem matar, perseguir, caçar ou apanhar animais silvestres ou em rota migratória sem autorização de autoridade competente. Hoje, a punição prevista é de detenção de seis meses a um ano, e multa. A proposta é ampliar a pena também para quem anunciar, vender, trocar em permuta ou deixar essas espécies em cativeiro, assim como importar ou exportar os animais de outros países, o que pode caracterizar tráfico. A intenção é estender a sentença, ainda, para registros com ovos ou larvas das espécies. O relatório de Fred Costa agrava ainda a condenação em alguns casos específicos. Entre eles, quando o crime for cometido contra espécie rara, endêmica ou em extinção, quando envolver o uso de gaiolas e caixas. Ainda, quando envolver a modificação dos animais, como depenagem, pintura e mutilação, especialmente quando o objetivo for obter material para a confecção de roupas ou, artefatos artísticos e religiosos. Nesse caso, a pena proposta é de reclusão de três a oito anos.
Se aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto de lei seguirá, depois, para análise no Senado, onde também precisará do aval. Somente depois dessa etapa e da sanção presidencial, os termos de uma proposta entram em vigor na legislação. Fonte: O TempoVEJA TAMBÉM: Abertura de mercado para produto agropecuário do Brasil em Singapura Oferta restrita sustenta alto no preço do feijão carioca Mesmo com aumento na produção estimada, preços do milho seguem firmes ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Por: Redação