Ratinho diz por que deixou de criar gado em suas fazendas em revelação “bombástica”; vídeo

O apresentador do SBT, Ratinho Massa, possui um verdadeiro Império Rural e durante a conversa, ele afirmou que já esteve mais envolvido com a criação de gado, mas decidiu diminuir sua atuação no setor pecuário, mantendo apenas uma pequena parte do seu rebanho O apresentador Carlos Massa, o Ratinho, revelou durante o episódio #45 do podcast Pod Pai Pod Filho os motivos que o levaram a reduzir sua atuação na pecuária brasileira. Segundo ele, a decisão foi tomada quando percebeu que a JBS (Friboi) dominaria o mercado e passaria a ditar os preços da carne, o que, na sua visão, tornaria a atividade menos rentável e previsível para produtores independentes. Descubra todos os detalhes onde Ratinho diz por que deixou de criar gado. Durante a conversa, Ratinho afirmou que já esteve mais envolvido com a criação de gado, mas decidiu diminuir sua atuação no setor pecuário, mantendo apenas uma pequena parte do seu rebanho. A principal razão, segundo ele, foi a mudança na dinâmica do mercado com o crescimento da JBS.

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“Quando a Friboi entrou no negócio, eu sou um cara de uma visão diferenciada. Quando eu falei pra essa Friboi, ela vai fazer o preço da carne. Vai ficar muito grande. Vai fazer o preço da carne. Eu falei, eu vou sair.” Ratinho diz por que deixou de criar gado e, segundo o apresentador, esse explicou que preferiu investir em culturas mais estáveis, como soja, milho e café, setores que, segundo ele, oferecem uma segurança maior diante das oscilações do mercado de carne. “Eu fiquei com uma comodice mais tranquila, que é soja, milho, café.” Ele citou como exemplo o estado de Goiás, que antes era uma potência na pecuária e, com a influência da JBS, migrou para o cultivo de soja por ser mais vantajoso financeiramente. “Goiás era um estado de gado, mas com a Friboi, ela é que determina o preço. E aí o pessoal começou a sair. E Goiás começou a vir a soja também, que é muito mais vantagem.” Investimentos no agronegócio e visão sobre o mercado Ratinho sempre teve uma relação forte com o agronegócio, sendo um defensor do setor e investidor de longa data. Além de suas fazendas no Brasil, ele possui propriedades no Paraguai, onde também investe na produção agrícola. Ao ser questionado sobre suas fazendas no país vizinho, o apresentador confirmou que tem propriedades por lá e destacou que os impostos no Paraguai são significativamente menores do que no Brasil, tornando o ambiente mais atrativo para o agronegócio. “Lá o imposto é bem mais barato.” Insegurança jurídica no Brasil e o avanço da soja no Norte Além das questões ligadas à JBS, Ratinho demonstrou preocupação com a insegurança jurídica no campo, especialmente em relação ao avanço do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ele afirmou que, atualmente, não compraria mais fazendas no Brasil, justamente pela falta de garantias. “Se você perguntasse para mim se eu compraria fazenda hoje, eu diria que não. Eu não compraria. Eu não tenho segurança jurídica com o MST.” Ele também comentou sobre a expansão da produção de grãos para o Norte do país, destacando que estados como Pará e Roraima vêm ganhando espaço na agricultura, um movimento que reforça a migração da pecuária para a produção de soja. Ratinho e sua defesa do agro Ao longo dos anos, Ratinho tem se posicionado como um defensor do agronegócio brasileiro, frequentemente utilizando seu espaço na mídia para abordar questões do setor. Apesar de reduzir sua participação na pecuária, ele segue investindo na produção agrícola e se mantendo atento às mudanças no mercado. A entrevista no Pod Pai Pod Filho episódio #45 trouxe à tona questões cruciais sobre o futuro da pecuária brasileira, a influência de grandes grupos no mercado e os desafios enfrentados pelos produtores. A fala do apresentador reforça o debate sobre concentração do setor, segurança jurídica no campo e tendências de investimentos no agro. A entrevista no Pod Pai Pod Filho episódio #45 trouxe à tona questões cruciais sobre o futuro da pecuária brasileira, a influência de grandes grupos no mercado e os desafios enfrentados pelos produtores. A fala do apresentador reforça o debate sobre concentração do setor, segurança jurídica no campo e tendências de investimentos no agro.