O primeiro-ministro de Israel, , afirmou nesta quinta-feira (21/8) que continuará com as, mesmo que o grupo Hamas concorde com um cessar-fogo. Segundo ele, Israel está “prestes a completar a guerra”.
Netanyahu também citou o presidente dos Estados Unidos, , afirmando que ele defendeu o desaparecimento do Hamas do território palestino.
“Vamos fazer isso de qualquer maneira. Nunca houve dúvida de que não deixaríamos o Hamas lá. Acho que o presidente Trump disse da melhor forma, dizendo que o Hamas precisa desaparecer de Gaza. É como deixar a SS na Alemanha. Sabe, você limpa a maior parte da Alemanha, mas deixa de fora Berlim, com a SS e o núcleo nazista lá”, comparou Netanyahu em entrevista à SKY News Austrália.
Negociações
O Hamas anunciou, na segunda-feira (18/8), que apresentada pelos mediadores do Egito e do Catar. O acordo inclui a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias, além da troca de metade dos reféns israelenses mantidos pelo grupo por prisioneiros palestinos.
Israel ainda não se pronunciou sobre a proposta. De acordo com pessoas próximas às negociações, o texto é praticamente idêntico a uma versão apresentada anteriormente pelo enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, que já havia recebido aval de Tel Aviv.
Apesar dos avanços nas negociações, Israel aprovou nos últimos dias um plano para intensificar sua ofensiva militar.
O ministro explicou que eliminar o último reduto do Hamas é essencial para uma paz duradoura e sinalizou que a guerra está próxima do fim.
Apesar de defender a eliminação do grupo palestino, Netanyahu afirmou que, ao contrário do que foi noticiado pela mídia, o objetivo não era “ocupar Gaza”.
“É para libertar Gaza, libertá-los da tirania do Hamas, libertar Israel e outros do terrorismo do Hamas, dar a Gaza e Israel um futuro diferente, e acho que estamos perto de fazer isso”, sinalizou o ministro.
Netanyahu destacou que “a guerra pode acabar hoje se o Hamas depor as armas e libertas os 50 reféns restantes”.
Novas ofensivas
A Cidade de Gaza está sob , que lançaram uma ofensiva de larga escala nesta quinta para tomar o último grande bastião do Hamas no território palestino. A ONU alerta para o risco de morte de crianças por fome na Faixa de Gaza.

3 imagens


Fechar modal.

![]()
1 de 3 KHAN YUNIS, GAZA – 24 DE JULHO:
Palestinos enfrentando a fome se aglomeram enquanto uma organização de caridade distribui alimentos na área de Al-Mawasi, em Khan Yunis, Gaza, em meio às restrições israelenses contínuas que bloqueiam a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, em 24 de julho de 2025. Hani Alshaer/Anadolu via Getty Images
![]()
2 de 3 CIDADE DE GAZA, GAZA – 24 DE JULHO:
Uma organização de caridade distribuiu alimentos para palestinos que enfrentam sérias dificuldades no acesso a necessidades básicas devido ao bloqueio e às operações militares contínuas de Israel na Faixa de Gaza, em 24 de julho de 2025. Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
![]()
3 de 3 Fila de comida na Faixa de Gaza Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
O plano foi aprovado nessa quarta-feira (20/8) pelo ministro israelense da Defesa, Israel Katz, e ainda aguarda o aval final do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, previsto para esta quinta-feira.