Imprensa internacional repercute novo indiciamento de Bolsonaro

A imprensa internacional repercutiu, nesta quinta-feira (21/8), o indiciamento do ex-presidente e do deputado federal, pela , nessa quarta-feira (20/8). Jornais norte-americanos, latino-americanos e europeus repercutiram a notícia sobre as novas descobertas reveladas pela PF. Uma nova varredura feita no celular de Bolsonaro trouxe à tona uma minuta de um pedido de asilo político na Argentina. O arquivo estava no modo editável e sem data ou assinatura. Leia também O The New York Times publicou nesta quinta que o rascunho apreendido pela PF tinha trechos em que Bolsonaro afirmava “sofrer perseguição e prever prisão arbitrária”. O veículo também destacou a vez em que . O jornal argentino Clarín divulgou que a PF encontrou um “documento sem data em um dos celulares de Bolsonaro apreendidos durante o julgamento da tentativa de golpe, no qual o líder de extrema direita pediu asilo, declarando-se vítima de ‘perseguição’ por ’motivos políticos’”, destacou. O Euronews deu destaque para a troca de mensagens entre pai e filho sobre a articulação com o governo norte-americano, também reveladas pela PF nesta quinta. “Eduardo Bolsonaro também disse ter conseguido apoio do governo americano ‘com muita dificuldade’, afirmando que ele e o aliado Paulo Figueiredo eram os únicos com acesso à Casa Branca.” Nessa quarta-feira (20/8), pai e filho foram indiciados pela PF, acusados dos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meio da restrição ao exercício dos poderes constitucionais. Aliados de Bolsonaro são alvos da Justiça brasileira O pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro, foi alvo de mandado de busca pessoal e de busca e apreensão de aparelhos celulares de Malafaia. A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da PET nº 14129, que apura tentativa de obstrução de Justiça ligada à trama golpista, nessa quarta-feira (20/8). Além disso, o STF estabeleceu medidas cautelares contra Malafaia, entre elas a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados, como Eduardo Bolsonaro.