Indústria aposta em qualidade do trigo gaúcho para a safra 2025
Giro promovido pela Abitrigo reforçou perspectivas positivas para a safra de trigo do Rio Grande do Sul, em meio a desafios econômicos.
Giro promovido pela Abitrigo reforçou perspectivas positivas para a safra de trigo do Rio Grande do Sul, em meio a desafios econômicos. O Giro Abitrigo – Rio Grande do Sul, realizado nos dias 7 e 8 de outubro, reuniu representantes de moinhos de diversas regiões do país para acompanhar de perto as condições da safra de trigo de 2025 no estado, maior produtor nacional. Promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), o encontro aproximou indústria e campo, promovendo diálogo sobre qualidade, produtividade e sustentabilidade da produção gaúcha. O superintendente da Abitrigo, Eduardo Assêncio, ressaltou a representatividade do grupo e a relevância estratégica do estado. “Reunimos um grupo bastante respeitável em termos de moinhos consumidores de trigo, responsável por mais de 50% da moagem nacional. O trigo gaúcho é altamente relevante no mercado, e precisamos entender em detalhes o que teremos disponível na safra 2025 do estado. As condições de colheita estão adequadas e há uma forte consciência entre os agricultores quanto à qualidade, o que nos permite projetar bons resultados”, afirmou.
IA no mundo equestre: tecnologia otimiza desempenho e garante bem-estarO gestor da área de cultivos anuais da Emater/RS, Alencar Paulo Rugeri, destacou o impacto positivo das condições ambientais e da integração setorial. “Apesar das dificuldades enfrentadas pelos produtores, como o acesso ao crédito, o grande destaque deste ciclo tem sido o fator ambiental, que sustentou o desenvolvimento das lavouras. Estamos em momento definidor da safra, mas as condições são boas e devemos ter números mais precisos em breve. Uma boa safra fortalece toda a cadeia, garantindo bom produto para os moinhos e beneficiando o consumidor”, observou. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Para Rugeri, receber moinhos de diversas regiões reforça a relevância da aproximação. “Foi muito importante poder dialogar com quem atua no outro extremo da cadeia produtiva. Quanto mais conhecermos os objetivos de cada elo, mais consistente será o sucesso do trigo brasileiro”, afirmou. Na avaliação do diretor do Moinho Taquariense Motasa, Andreas Elter, é muito importante para todos, de norte a sul do país, acompanhar essa vitrine e ter uma noção do que nos espera, apesar de muitas definições dependerem dos próximos 20 dias. “O consenso é de que a lavoura está muito bonita e sadia este ano, condição considerada excelente. Temos uma previsão de boa safra e de qualidade. O mais importante agora é torcer por pouca chuva, para garantir uma boa colheita. A iniciativa da Abitrigo é excelente e ampliar o mapeamento de outras regiões é fundamental”, destacou. Na avaliação do diretor do Moinho Taquariense Motasa, Andreas Elter, é muito importante para todos, de norte a sul do país, acompanhar essa vitrine e ter uma noção do que nos espera, apesar de muitas definições dependerem dos próximos 20 dias. “O consenso é de que a lavoura está muito bonita e sadia este ano, condição considerada excelente. Temos uma previsão de boa safra e de qualidade. O mais importante agora é torcer por pouca chuva, para garantir uma boa colheita. A iniciativa da Abitrigo é excelente e ampliar o mapeamento de outras regiões é fundamental”, destacou. Participantes do Giro Abitrigo – Rio Grande do Sul conhecendo mais sobre o trigo da Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS); Foto: Divulgação O diretor comercial do Moinho Régio, Bruno Badotti, ressaltou a importância do contato direto com o campo e o intercâmbio de informações. “Minha primeira experiência no giro foi muito significativa porque, embora a gente converse com parceiros por telefone, estar aqui e ver realmente as condições da safra nos traz muito mais informações para decidir como atuar nos próximos meses. Para nós, moinhos, o ano comercial começa agora, em setembro, com a entrada da safra no Paraná e em outras regiões. Por isso, essa coleta de dados e a troca de experiência com quem participa são fundamentais.”, declarou. “Cresci ouvindo falar dos giros da Abitrigo e agora tenho o prazer de participar representando minha família. Foi muito enriquecedor esse contato com moinhos e produtores, entender o que eles esperam da próxima safra. Estamos em um período de expectativa e, embora haja alguma angústia até a colheita, foi positivo mostrar a cultura e tradições do interior do Rio Grande do Sul e ver a estrutura das sementeiras, o cuidado com rastreabilidade e segregação, que são desafios para os moinhos. Saber que está sendo feito esse trabalho nos dá confiança de que teremos bons frutos no futuro”, destacou o diretor industrial do Orquídea Alimentos, Felipe Tondo Pereira. “Cresci ouvindo falar dos giros da Abitrigo e agora tenho o prazer de participar representando minha família. Foi muito enriquecedor esse contato com moinhos e produtores, entender o que eles esperam da próxima safra. Estamos em um período de expectativa e, embora haja alguma angústia até a colheita, foi positivo mostrar a cultura e tradições do interior do Rio Grande do Sul e ver a estrutura das sementeiras, o cuidado com rastreabilidade e segregação, que são desafios para os moinhos. Saber que está sendo feito esse trabalho nos dá confiança de que teremos bons frutos no futuro”, destacou o diretor industrial do Orquídea Alimentos, Felipe Tondo Pereira. Grupo visitou a unidada de Sementes Roos em Não-Me-Toque (RS); Foto: Divulgação Ao final do giro, o superintendente da Abitrigo, Eduardo Assêncio, fez um balanço positivo da iniciativa e da safra. “Superamos expectativas, principalmente de quem nunca havia participado, em um giro tão organizado e rico em informações para contribuir com os moinhos. Sobre o trigo gaúcho, esperamos uma safra boa, dentro dos altos padrões tecnológicos que a região conquistou. O clima tem ajudado e a tecnologia, como sementes e manejo, tem avançado visivelmente. No entanto, sentimos um peso pela condição econômica dos agricultores que, descapitalizados devido a fatores políticos e econômicos, enfrentam dificuldades que debilitam o setor agropecuário e triguero. Saímos daqui conscientes desse desafio, mas otimistas quanto ao futuro”, afirmou.
Durante o roteiro, o grupo visitou campos experimentais, propriedades rurais e empresas do setor nas cidades de Passo Fundo, Não-Me-Toque, Cruz Alta e Tapera. A programação incluiu visita à sede da Biotrigo, paradas em empresas como Be8, Cotrijal e Cerealista Roos e Terraboa Agrícola. O Giro Abitrigo – Rio Grande do Sul integra a série de encontros regionais promovidos pela Abitrigo para fortalecer o diálogo técnico entre indústria e campo, ampliando os debates sobre a qualidade e o futuro da triticultura nacional. Indústria aposta em qualidade do trigo gaúcho para a safra 2025; Foto: DivulgaçãoVEJA TAMBÉM:
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago PereiraQuer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Por: Redação
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