Sistema de bioflocos torna produção de tilápia mais sustentável e econômica em uso de água
Setor arrozeiro gaúcho vai discutir com governador alternativas para crise na atividade
Articulação ocorreu durante audiência pública na Assembleia Legislativa com lideranças da Federarroz, Farsul, Irga, Seapi e Sindarroz e representantes de bancadas e liderança do governo no legislativo.
Articulação ocorreu durante audiência pública na Assembleia Legislativa com lideranças da Federarroz, Farsul, Irga, Seapi e Sindarroz e representantes de bancadas e liderança do governo no legislativo. A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) juntamente com Farsul, Irga, Fetag, Sindarroz e Secretaria da Agricultura (Seapi) foi convidada para participar de uma audiência pública a pedido da Frente Parlamentar em Defesa do Setor do Arroz, nesta segunda-feira, 13 de outubro, na Assembleia Legislativa. As entidades discutiram o mercado do arroz e o momento de crise que o setor passa com a diminuição das cotações do grão. Na abertura, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor do Arroz, deputado Marcus Vinicius, referiu o cenário difícil do arroz com secas, enchentes, baixa liquidez e tarifaço dos Estados Unidos. “Trata-se da maior crise dos últimos cinco anos. Para fazer um enfrentamento desse problema, é preciso ampliar esse debate para que chegue ao conhecimento do parlamento e crie-se um ambiente político para engajar mais setores na busca de soluções”, enfatizou. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Sistema de bioflocos torna produção de tilápia mais sustentável e econômica em uso de água Na sequência, o presidente da Federarroz, Denis Nunes, saudou a iniciativa da Assembleia Legislativa em abrir um canal para esclarecer e debater a conjuntura atual do arroz. Nunes começou falando sobre o histórico da semeadura do arroz e os números da cadeia no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% do arroz produzido no Brasil, com cerca de 6 mil produtores. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});O presidente da Federarroz mostrou também dados referentes ao custo do arroz irrigado na safra 2025/2026 e o cenário de 2025, com a Índia entrando forte no mercado exportador o que ajudou a derrubar os preços, além do crédito dificultado e problemas logísticos. “O cenário para 2026 ainda será instável, com estoques elevados e limite do crédito”, previu. Também foi mostrado o Paraguai como concorrente direto na produção de arroz. “Mesmo com produtividade alta, o Rio Grande do Sul não consegue competir com o arroz paraguaio. A área perdida no estado praticamente está aumentando na mesma proporção no Paraguai”, comparou. O tom dos debates na audiência pública tratou da busca de soluções para a falta de competitividade do arroz gaúcho, basicamente por gargalos logísticos e questões tributárias. As principais reivindicações passam por uma transferência da Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO) de forma emergencial para o escoamento da produção e fortalecimento da comercialização, contribuindo para a estabilidade do mercado e a valorização do arroz gaúcho. Outro pleito é a equalização do ICMS com outros estados, sobretudo com o vizinho Paraná. O líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes, anunciou que irá articular com o deputado Marcus Vinícius um encontro dos setores da cadeia do arroz com o governador Eduardo Leite para ver o que é possível encaminhar da pauta de reivindicações. Foi enfatizado no encontro que é necessário agilidade para aprovações legislativas ainda este ano, visto que o ano legislativo termina em 15 de dezembro e 2026 terá uma série de restrições legais por ser ano eleitoral. No final do encontro, o presidente da Federarroz, Denis Nunes, destacou o fato de a reunião ter terminado com uma sinalização objetiva. “Estamos ganhando corpo para uma conversa com a Casa Civil e com o governador . Vamos ter uma sinalização mais concreta sobre esses pleitos que já foram encaminhados, que é a questão desta redução de ICMS, e também uma subvenção, com o uso da taxa CDO com prêmio de escoamento para esse arroz que está retido aqui no Rio Grande do Sul, para que a gente consiga dar fluxo nesses estoques” destacou. Denis avaliou a reunião como boa e proveitosa e acredita em bons encaminhamentos, embora o tempo curto.
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Por: Redação