• Quinta-feira, 31 de julho de 2025

Trabalho pessoal de Lula: 41% de ruim/péssimo e 22% de ótimo/bom

Percentuais oscilaram favoravelmente ao petista em 2 meses; distância entre as taxas caiu de 24 p.p. para 19 p.p. Leia no Poder360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos, registra uma leve melhora na sua avaliação quando os eleitores são indagados sobre o que pensam do trabalho pessoal do petista. Com oscilações pequenas a cada período, mas sempre no sentido negativo nos últimos meses, nesta rodada as curvas dão sinais de inversão.

Segundo o PoderData, hoje 41% acham que Lula tem um desempenho “ruim ou péssimo” no comando do país. Outros 34% optam por responder que é “regular”. E 22% afirmam ser “ótimo ou bom”.

Como mostra o infográfico acima, os números ficaram menos negativos para o presidente. Há 2 meses, a distância entre os que acham o desempenho pessoal do presidente “ruim/péssimo” e os que avaliam como “ótimo/bom” era de 24 pontos percentuais. Agora, é de 19 pontos.

Esse gap só aumentava a cada pesquisa do PoderData nos últimos meses. Agora, houve uma redução.

O levantamento do PoderData foi realizado de 26 a 28 de julho. Capta, portanto, o impacto do tarifaço do presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano) e o sucesso da campanha do governo no discurso da soberania nacional. Esse fato pode ter pesado na análise de parte do eleitorado que se une para “defender” o país de um agente estrangeiro.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

O Poder360 estratifica os dados por recortes demográficos (sexo, idade, região, escolaridade e renda) e destaca:

O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no X, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.

Leia outras reportagens desta rodada:

O Poder360 mantém acervo com milhares de levantamentos com metodologias conhecidas e sobre os quais foi possível verificar a origem das informações. Há estudos realizados desde as eleições municipais de 2000. Trata-se do maior e mais longevo levantamento de pesquisas eleitorais disponível na internet brasileira.

O banco de dados é interativo e permite acompanhar a evolução de cada candidato. Acesse o Agregador de Pesquisas clicando aqui.

As informações de pesquisa começaram a ser compiladas pelo jornalista Fernando Rodrigues, diretor de Redação do Poder360, em seu site, no ano 2000. Para acessar a página antiga com os levantamentos, clique aqui.

A pesquisa PoderData foi realizada de 26 a 28 de julho de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado do aparelho. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.

Para facilitar a leitura, os resultados da pesquisa foram arredondados. Por causa desse processo, é possível que o somatório de algum dos resultados seja diferente de 100. Diferenças entre as frequências totais e os percentuais em tabelas de cruzamento de variáveis podem aparecer por conta de ocorrências de não resposta. Este estudo foi realizado com recursos próprios do PoderData, empresa de pesquisas que faz parte do grupo de mídia Poder360 Jornalismo.

Por: Poder360

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