O governo dos EUA sancionou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky nesta 4ª feira (30.jul.2025). A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 187 kB).
Com a ação dos EUA, diversos políticos e governistas usaram as redes sociais para manifestar apoio a Moraes. Entre eles, estão a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro do STF Flávio Dino.
No X, Gleisi escreveu que “a nova sanção do governo Trump ao ministro Alexandre de Moraes é um ato violento e arrogante”. Ela acrescentou que este é “mais um capítulo da traição da família Bolsonaro ao país”.
Já o também ministro do STF Flávio Divo usou o Instagram para prestar solidariedade ao colega. “Ele está apenas fazendo o seu trabalho, de modo honesto e dedicado, conforme a Constituição do Brasil”, afirmou.
O deputado e líder do PT (Partido dos Trabalhadores) na Câmara, Lindbergh Farias (RJ) disse, em um vídeo publicado no X, que a sanção é “lamentável e vergonhosa”.
“Que vergonha o que esse Trump está fazendo com os Estados Unidos. Isso não é mais uma democracia, é um projeto autoritário. E que vergonha essa família Bolsonaro. Traidores da pátria. Eduardo Bolsonaro, canalha, conspirando contra o Brasil e contra as instituições nacionais”, afirmou.
Em outra postagem, o deputado também escreveu que “o Brasil não se curvará”.
Lindbergh não foi o único a relacionar Eduardo Bolsonaro às tensões entre os 2 países. O deputado e líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), usou seu perfil no X para afirmar que a ação do governo Trump é fruto da “conspiração da família Bolsonaro contra o Brasil”.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), também se manifestou de forma favorável a Moraes. Nas redes sociais, ele escreveu que “o único objetivo de Donald Trump é interferir na soberania brasileira a pedido de Jair Bolsonaro e seus cupinchas”.
O deputado André Janones (Avante-MG) chamou, no X, o presidente norte-americano de “canalha” e “pedófilo” –uma provável referência às relações de Trump com o financista Jeffrey Epstein, investigado por crimes sexuais– que “acha que manda no mundo”.
