• Quinta-feira, 31 de julho de 2025

Motta oficializa perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF

Corte alterou regra sobre a distribuição das chamadas sobras eleitorais; bancada do Amapá foi a mais atingida.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), oficializou nesta 4ª feira (30.jul.2025) a perda do mandato de 7 deputados. A decisão se deu depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) alterou a regra sobre a distribuição das chamadas sobras eleitorais.

Com a decisão do Supremo, que muda a contabilização de votos das eleições de 2022, a bancada do Amapá, formada por 8 deputados, é a mais atingida, provocando a troca de metade dos congressistas.

As alterações atingem os deputados Dr. Pupio (MDB), Sonize Barbosa (PL), Professora Goreth (PDT) e Silvia Waiãpi (PL), todos do Amapá, e Lebrão (União Brasil-RO), Lázaro Botelho (PP-TO) e Gilvan Máximo (Republicanos-DF).

Entram no lugar os seguintes políticos:

O novo entendimento do STF alterou a decisão de fevereiro de 2024, que reconheceu a nova distribuição das chamadas “sobras das sobras eleitorais”, mas havia mantido as eleições dos candidatos de 2022 que foram eleitos por meio da antiga regra.

Porém, em março, a Corte decidiu que a regra passasse a valar a partir do pleito de 2022.

Essas “sobra das sobras” são os votos distribuídos numa 3ª fase da contabilização, uma espécie de “repescagem eleitoral”. Entenda mais nesta reportagem.

Quando o STF analisou a regra em 2024, determinou que todos os partidos e candidatos podem concorrer às sobras eleitorais, inclusive aqueles que não atingiram o quociente de 80% e 20% na 3ª fase.

O entendimento anterior fixava que só poderiam concorrer a essa “sobra das sobras” de vagas as siglas que obtivessem ao menos 80% do quociente eleitoral e os candidatos que somassem votos em 20% ou mais do quociente.

O quociente eleitoral é o cálculo que define o número de votos que um partido ou federação precisa para conseguir eleger pelo menos 1 deputado.

Por: Poder360

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