Além de suas realizações no campo empresarial, Roberto Marinho, dono da Globo, também possuía duas extensas fazendas; Conheça as fazendas do dono da Globo
Além de suas realizações no campo empresarial, Roberto Marinho, dono da Globo, também possuía duas extensas fazendas; Conheça as fazendas do dono da Globo Com certeza, você já ouviu falar de Roberto Marinho, o fundador e proprietário da Rede Globo. Ele foi uma figura notável em sua época, destacando-se como um dos homens mais influentes e ricos. Além de suas inúmeras empresas, ele também tinha uma paixão pouco conhecida por fazendas. Suas fazendas, espalhadas por diferentes regiões do Brasil, testemunham silenciosamente sua influência e prosperidade. Através delas, ele moldou paisagens, gerou empregos e construiu um império que vai além das telas de televisão. Acompanhe e conheça as fazendas do dono da Globo!
Quem é Roberto Marinho Roberto Marinho, renomado jornalista e empresário brasileiro, foi proprietário do Grupo Globo de 1 925 a 2003, sendo uma das figuras mais poderosas do século 20. Herdando o jornal O Globo de seu pai Irineu Marinho, começou a construir um império de comunicação ao adquirir diversas emissoras, formando o Sistema Globo de rádio. Em 1965, inaugurou a TV Globo, tornando-se a maior rede de TV brasileira.
Nascido em 3 de dezembro de 1904, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, Roberto Marinho foi o primogênito dos cinco filhos de Irineu Marinho Coelho de Barros e da italiana Francisca Pisani Barros Marinho.
Foto: DIvulgaçãoA trajetória da família Marinho começou a se desenhar quando seu pai, Irineu, tornou-se repórter e fundou, em 1911, o jornal “A Noite”, rapidamente se consolidando como um dos mais lidos na cidade carioca. Com a prosperidade financeira, a família Marinho mudou-se para a Tijuca. Em 1925, Irineu lançou o jornal “O Globo”, e Roberto desempenhou o papel de secretário de seu pai durante todo o processo de fundação. Em 21 de agosto do mesmo ano, com o falecimento de Irineu, a direção do jornal passou para as mãos do jornalista Eurycles de Mattos, dada a inexperiência de Roberto na época.
Foto: DIvulgaçãoO ano de 1931 marcou um ponto crucial na carreira de Roberto Marinho, com a morte de Eurycles, assumindo assim a direção e chefia da redação do “O Globo”. Contando com a colaboração de seus irmãos Ricardo e Rogério, ele moldou o jornal ao longo dos anos. Em 1944, Roberto Marinho inaugurou a Rádio Globo do Rio de Janeiro, sua primeira incursão no mundo da radiodifusão. Gradualmente, expandiu seu império adquirindo outras emissoras que, juntas, formaram o renomado Sistema Globo de Rádio. Além de suas realizações no campo empresarial, Roberto Marinho também possuía duas extensas fazendas. Sua ligação com o meio rural remonta a muitos anos atrás, tendo conhecido sua esposa, Stella Goulart, no mundo do hipismo em 1946.
Conheça as fazendas que pertenceram ao dono da Globo Fazenda Sertãozinho A relação de Roberto Marinho com a vida rural ganhou ainda mais destaque em 1995, quando adquiriu uma fazenda, na cidade de Botelhos, sul de Minas Gerais. Essa propriedade, situada nas Montanhas da Serra da Mantiqueira, uma região tradicional no cultivo de café arábica, tornou-se um refúgio para o empresário.
Foto: DIvulgaçãoA Fazenda, que possuía um cafezal com algumas lavouras desde 1948, passou por uma transformação significativa quando o proprietário decidiu contratar José Renato Gonçalves Dias, um agrônomo recém-formado e sexta geração de cafeicultores de sua família, para gerenciar a plantação. Conhecido como Zé Renato, ele iniciou o processo de mapeamento da propriedade, dividindo-a em talhões com base na variedade de café, tipo de solo, altitude e insolação.
Foto: DIvulgaçãoCafé Orfeu A primeira fase, denominada Café Orfeu, concentrou-se em compreender qual variedade se adaptava melhor ao ambiente. A família Marinho tinha o princípio de plantar apenas aquilo que resultaria em uma colheita abundante após anos de trabalho. O café Orfeu, então, evoluiu para um ambicioso projeto de construção de marca em um segmento altamente competitivo. Os primeiros cinco anos após a aquisição da Fazenda Sertãozinho por Marinho marcaram uma reestruturação significativa. Durante esse período, a colheita do café era realizada manualmente, seguida pelo processo de lavagem, secagem no terreirão e armazenamento em tulhas de madeira. Quatro tulhas eram utilizadas, uma para café cereja descascado, duas para café natural e outra para café de variação.
Foto: Araquém Alcâmtara/DivulgaçõesA partir do ano 2000, os proprietários decidiram investir nos chamados cafés especiais, englobando grãos da variedade arábica que atingiam uma nota superior a 80 pontos, segundo critérios da Associação Americana de Cafés Especiais. Essa nova etapa demandou investimentos e dedicação meticulosa. Cada talhão passou a ser colhido separadamente, totalizando 30 talhões, e o agrônomo responsável realizou cursos de prova de café para classificar os grãos.
Ao levar os cafés para as tulhas, uma amostra seguia para a sala de testes, onde o lote era pontuado. Zé Renato passou a acompanhar de perto a pontuação de cada talhão, aprimorando ainda mais a qualidade do café produzido na Fazenda. Essa abordagem meticulosa e dedicada consolidou o sucesso do Café Orfeu como um empreendimento notável no universo dos cafés especiais.
Foto: DIvulgação
Auxiliando nas decisões sobre quais áreas manter e quais renovar, o novo foco da Fazenda Sertãozinho resultou em diversas premiações. A propriedade ganhou repetidamente o concurso de qualidade promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais. Seus lotes premiados tornaram-se disputados em leilões, especialmente pelos japoneses, que chegaram a pagar mais de 10 mil dólares por 19 sacas de café Bourbon Amarelo, uma variedade conhecida por sua doçura e aroma pronunciados.
Foto: DivulgaçãoO reconhecimento pelo cuidadoso trabalho, desde o plantio até o armazenamento dos grãos, motivou os proprietários a dar o próximo passo. Em 2005, surgiu o Café Orfeu, um produto acabado que destacava-se pela qualidade, rastreabilidade e certificação. O logo da marca foi inspirado no imponente jequitibá-rosa, uma árvore com aproximadamente 1500 anos localizada no meio do cafezal.
Expansão O prestígio conquistado pelo café da Fazenda Sertãozinho impulsionou a família a adquirir mais quatro propriedades na região, sendo uma em Poços de Caldas, Minas Gerais, duas em São Sebastião da Grama, São Paulo, e outra em Botelhos, Minas Gerais. Esse investimento dobrou a capacidade de produção, totalizando mil hectares de lavoura com 3 milhões de pés de café. No ano passado, a produção alcançou 25 mil sacas do grão, sendo setenta por cento destinado a cafés especiais.
Foto: DivulgaçãoNas novas terras, Renata implementou o mesmo trabalho de diagnóstico de talhões. Ele mencionou a substituição das antigas lavouras de mil plantas por hectare, agora plantando cinco mil pés de café no mesmo espaço. A Grande Fazenda de Roberto Marinho continua evoluindo, agora com a gestão de seus herdeiros, mantendo-se como um legado sólido.
Fazenda Cardeiros Não contente em escolher as horas de descanso entre campo e praia, Roberto Marinho adquiriu também uma vasta fazenda à beira-mar em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, conhecida como Fazenda Cardeiros. Esta propriedade proporcionava momentos de lazer em família, aproveitando as férias com uma vista deslumbrante da praia da Ponta dos Carneiros.
Foto: QuebrandorotinaApesar de ser denominada “Fazenda” desde o início do século XX, o local revela-se como uma espetacular ponta lagunar situada no extremo esquerdo da Praia do Sudoeste, em São Pedro da Aldeia. Esta área é repleta de pequenas e encantadoras praias lacustres.
Foto: QuebrandorotinaA entrada para a área da fazenda é aberta tanto para moradores quanto para turistas que visitam a praia. Apesar de sua localização remota e de difícil acesso, muitos optam por explorar a trilha que contorna a Fazenda dos Marinhos para chegar até lá. No interior da fazenda, encontra-se um Haras com inúmeros cavalos, e há relatos de que algumas novelas já foram gravadas nesse cenário.
Veja mais detalhes:
Uma publicação compartilhada por Guias de trilhas Rio de janeiro (@stive_rjj)Concluindo, conhecer as fazendas do dono da Globo nos permite enxergar uma faceta mais humanizada dessas propriedades. Apesar de representarem riqueza e poder, eles também são espaços onde ocorrem atividades agrícolas , gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento das regiões onde estão localizadas.
Além disso, algumas dessas fazendas até mesmo promovem o turismo, permitindo que outras pessoas também possam desfrutar de sua beleza e grandiosidade. Assim, percebemos que o legado deixado por Roberto Marinho vai além da comunicação, estendendo-se também à transformação das paisagens e ao fomento económico nessas áreas.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Por: Redação
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