Depois de dois anos, aves e pássaros voltam à Expointer
O segmento significa um aumento de 27% do número geral de animais comparado a 2024
O segmento significa um aumento de 27% do número geral de animais comparado a 2024 Após dois anos sem participar da Expointer, devido à Influenza Aviária (em 2023) e à Doença de Newcastle (em 2024), as aves e os pássaros estão de volta. Nesta edição, que ocorre de 30 de agosto a 7 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, participarão 381 aves (galinhas e galos de 33 raças) e 542 pássaros (de quatro raças). O segmento é responsável pelo aumento de 27% do número geral de animais comparado a 2024. Eles ficam no Pavilhão de Pequenos Animais, um dos mais visitados da feira e preferidos das crianças. Para o presidente da Associação Brasileira de Preservadores e Criadores de Aves de Raças Puras e Ornamentais (APCA), André Machado Schmitz, voltar à Expointer depois de dois anos significa motivação para seguir fazendo sempre o melhor trabalho de preservação das raças puras. “Ficar sem participar da feira é um desestímulo para qualquer expositor de aves. Além da premiação dos animais, que é um grande estímulo para os expositores, a Expointer tem um papel econômico porque, com as vendas realizadas, proporciona uma renda auxiliar para os produtores”.
Schmitz considera que a feira é “uma grande vitrine e é o fim do ciclo de um ano de trabalho e dedicação”, além de preservação de raças puras. “Esse é um dos principais pilares da nossa criação, a preservação”, pontua. “E os resultados do julgamento na feira nos guiam se estamos indo no caminho certo ou se temos que melhorar”, afirma ao evidenciar que a participação de aves neste ano (381) é superior em torno de 50% em relação a 2022, quando participaram pela última vez. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Participação das Aves Todos os dias, Schmitz, que também é criador de aves, pedala 20 quilômetros do Centro de Alegrete até o Criatório Sidelina, na localidade de Caverá, para cuidar dos seus 80 animais. “Isso ida e volta”, esclarece. Ele vai levar para a Expointer 38 aves, sendo 17 machos (galos) e 21 fêmeas (galinhas), com idades entre 8 e 24 meses. Orpingtom amarelo, macho de 9 meses, foi grande campeão na Expointer em 2022. – Foto: Divulgação“Levo mais raças de origem inglesa como Orpingtom amarelo, preto e chocolate. Vai ser a primeira vez da chocolate na feira”, adianta Schmitz. “Mas também vão a Sussex (inglesa) e algumas miniaturas, como Mini Cochins e Sedosa do Japão. Essas mini são chamadas popularmente de garnizé e são procuradas como pet. Vou levar ainda aves de raças de origem asiática como Brahma Perdiz e Brahma Dark, ambas com dupla aptidão (carne/ovos e ornamentação)”. Seus animais vivem confinados dentro de um galpão de 40 metros quadrados em gaiolas individuais fixadas na parede e comem ração, grãos, milho, trigo, aveia e girassol. “Em tempos de Expointer, é como preparar atleta, o tratamento é mais intenso, inclusive com banhos para controle de ectoparasitas”, explica Schmitz. Pássaros Quando Pedro Antônio Cordeiro da Costa tinha dez anos, uma tia deu a ele dois casais de periquitos. “Eu e minha mãe fomos visitá-la e foi a primeira vez que eu vi um viveiro com uns 20 periquitos. Achei aquilo tão maravilhoso que minha tia me deu os casais”, relembra com emoção. Começava então uma paixão para a vida toda. “Com 13 anos, eu já tinha uns 40 casais de periquitos, que criava em dois viveiros enormes”. Canário. Foto: DivulgaçãoHoje, Cordeiro, que também é presidente da Sociedade Ornitológica Riograndense (SOR) e está com 69 anos, cria cerca de 70 casais de calopsita, periquito inglês e australiano, mandarim, manon e pomba-diamante no Criadouro Cordeiro, que fica no bairro Jardim Botânico em Porto Alegre. “Faço parte da Sociedade oficialmente há 43 anos e sou o sócio mais antigo em atividade ainda como criador”, fala com orgulho.
Segundo ele, nesta edição da Expointer participarão 542 pássaros de quatro raças (calopsitas, canários, periquitos australianos e mandarins). Ele vai levar cerca de 180 pássaros, entre calopsitas, periquitos australianos e mandarins. “Serão machos e fêmeas que pesam entre 50 e 150 gramas”, especifica. Mandarim. Foto: DivulgaçãoCordeiro conta que seus animais ficam em gaiolas próprias para criação e reprodução. “Elas têm tamanhos variados dependendo das raças”, esclarece Cordeiro, que também possui três viveiros de manejo, onde os filhotes, quando separados dos pais e já se alimentando sozinhos, ficam soltos. “Lá eles começam a se exercitar e a comer uma alimentação balanceada para que cresçam e se desenvolvam bem, ou seja, adquiram musculatura de asas”.
Por: Redação
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