O MPF (Ministério Público Federal) do Rio de Janeiro solicitou que o IML (Instituto Médico Legal) envie informações sobre as perícias dos mais de 100 mortos pela megaoperação realizada na 3ª feira (28.out). Eis a íntegra do ofício (PDF – 53 kB).
Assinado por Julio José Araujo Junior, procurador Regional dos Direitos do Cidadão Adjunto, o documento pede uma resposta em 48 horas “dada a urgência do tema”. O ofício foi enviado ao diretor do IML, André Luís dos Santos Medeiros, nesta 4ª feira (29.out.2025).
O MPF também solicitou que o IML se atente aos seguintes itens durante a identificação dos corpos:
Junto da DPU (Defensoria Pública da União), o procurador também solicitou esclarecimentos sobre a ação ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). documento questiona se as determinações do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre ações policiais em favelas foram cumpridas. Eis a íntegra (PDF – 53kB).
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou nesta 4ª feira que o balanço oficial até o momento da megaoperação realizada na 3ª feira (28.out) é de 119 mortos, incluindo 4 policiais.
Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio, levaram durante a madrugada e a manhã desta 3ª feira (28.out) ao menos 70 corpos retirados de uma área de mata. Foram deixados na praça São Lucas e ficaram enfileirados no chão.
A Defensoria Pública do Rio informou mais cedo que a operação Contenção deixou 132 mortos. A diferença em relação aos dados do Estado é porque o governo considera apenas os corpos que já foram levados ao IML. O governador do Estado, Cláudio Castro (PL), disse a jornalistas nesta 4ª feira (29.out) que o número “vai mudar”.
Os agentes apreenderam:
A operação Contenção foi deflagrada na 3ª feira (28.out) nos complexos do Alemão e da Penha, que reúnem 26 comunidades na zona norte do Rio. Entre os mortos o chefe da 53ª DP (Delegacia Policial de Mesquita), Marcus Vinicius. A ação tem como alvo a facção CV (Comando Vermelho).





