Conheça um pouco mais do Pintado, peixe com a pesca proibida no BrasilO que é pesca de arrasto? A pesca de arrasto utiliza redes resistentes que são puxadas por embarcações para capturar peixes e crustáceos em grandes quantidades. Segundo dados recentes da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, 2024), esse método representa cerca de 25% da captura global de pescado. Porém, a técnica pode variar bastante, dependendo da profundidade e do ambiente onde é aplicada. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Historicamente, o arrasto transformou a pesca em uma atividade industrial, possibilitando a colheita em massa e o abastecimento constante da cadeia de proteínas animais, fundamental para o agronegócio. Porém, os impactos socioambientais das práticas tradicionais também estimularam a busca por métodos mais eficientes, sustentáveis e regulamentados. Dois tipos principais de pesca de arrasto: fundo e pelágico Para entender melhor a pesca de arrasto, é importante conhecer as duas modalidades mais comuns, que diferem tanto na técnica quanto nas espécies capturadas. 1. Pesca de arrasto de fundo Também chamada de arrasto demersal, essa técnica consiste em rebocar redes que deslizam diretamente pelo leito do mar, capturando espécies que vivem próximas ao fundo, como camarões, linguados e badejos. Principais características:
Você sabia que há dois tipos de pesca de arrasto? Conheça quais!
Para entender melhor a pesca de arrasto, é importante conhecer as duas modalidades mais comuns, que diferem tanto na técnica quanto nas espécies capturadas
Para entender melhor a pesca de arrasto, é importante conhecer as duas modalidades mais comuns, que diferem tanto na técnica quanto nas espécies capturadas A pesca de arrasto é uma das técnicas mais tradicionais e expressivas da pesca comercial global, responsável por abastecer milhões de mesas ao redor do mundo e movimentar bilhões em receitas anuais. Em um cenário que une desafios ambientais crescentes e avanços tecnológicos constantes, entender como essa modalidade funciona, seus impactos e as inovações que vêm transformando o setor é fundamental para quem atua no agronegócio. Afinal, equilibrar produtividade e sustentabilidade nunca foi tão urgente. Em 2025, a pesca de arrasto está no centro de um movimento que busca tornar a atividade mais eficiente, inteligente e responsável. Conhecer as diferentes formas de arrasto, seus efeitos sobre o meio ambiente e as tecnologias que prometem reduzir esses impactos é um passo indispensável para profissionais, gestores e produtores que desejam alinhar suas operações às demandas atuais do mercado e da sociedade. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Redes reforçadas na parte inferior para manter contato com o solo marinho. Uso de embarcações grandes e potentes, capazes de enfrentar a resistência do fundo. Operação em profundidades que podem variar de 50 até mais de 300 metros. Impactos ambientais e sociais: O arrasto de fundo é um dos métodos de pesca com maior impacto ambiental, pois as redes podem danificar habitats sensíveis, como recifes de corais e bancos de moluscos, alterando a estrutura do solo marinho e diminuindo a biodiversidade local. Além disso, a captura de espécies não desejadas, juvenis ou ameaçadas, pode chegar a 40% do total em algumas áreas, conforme relatório da Organização Internacional de Pesca Sustentável (OIPS, 2023). Novidades para 2025: A crescente pressão por práticas mais sustentáveis vem impulsionando o desenvolvimento de tecnologias, como redes equipadas com sensores acústicos para evitar áreas frágeis, e dispositivos que permitem a fuga de espécies jovens. Zonas de exclusão para o arrasto já foram implantadas em algumas regiões, protegendo áreas-chave para a regeneração marinha.
![]()
Foto:http://www.ticotimes.net.
2. Pesca de arrasto pelágico Essa modalidade foca na captura de peixes que vivem em colunas d’água acima do fundo, como sardinhas, anchovas, arenques e cavalas. Principais características: Redes maiores e mais leves, desenhadas para arrastar em camadas médias ou superficiais. Menor impacto direto sobre o fundo marinho, operando em águas profundas e abertas. Uso de tecnologias avançadas, como sonares e drones marítimos, para localizar cardumes com precisão. Sustentabilidade e produtividade: A pesca pelágica é considerada mais sustentável por causar menos danos físicos ao habitat marinho. Redes modernas são mais seletivas, reduzindo a captura de espécies indesejadas. A gestão pesqueira baseada em dados científicos tem aumentado a eficiência do setor. Segundo a Associação Global de Pesca Sustentável (AGPS, 2025), essa modalidade tem apresentado crescimento médio anual de 3,5% na produtividade, reflexo do investimento em tecnologia e gestão ambiental. Como a tecnologia está transformando a pesca de arrasto em 2025 O setor da pesca de arrasto vive uma revolução tecnológica focada em otimizar resultados e reduzir impactos ambientais: Redes inteligentes: Equipadas com sensores de pressão, GPS e câmeras subaquáticas para monitorar a operação em tempo real, evitando áreas protegidas e capturas indesejadas. Automação embarcada: Sistemas automáticos ajustam velocidade e profundidade da rede, aumentando a seletividade e economizando energia. Energia renovável: Embarcações híbridas e movidas a fontes limpas começam a substituir motores convencionais, reduzindo a pegada de carbono do setor. Embora o custo operacional da pesca de arrasto, especialmente a de fundo, ainda seja alto — devido ao desgaste dos equipamentos e ao consumo de combustível —, essas inovações estão tornando as operações mais eficientes e rentáveis.
Desafios socioeconômicos e ambientais A pesca de arrasto é vital para a segurança alimentar global e para milhares de comunidades pesqueiras, principalmente em países em desenvolvimento onde o pescado é uma fonte importante de proteína animal. No Brasil, por exemplo, esse setor gera milhares de empregos diretos e indiretos nas regiões litorâneas. Por outro lado, o equilíbrio entre produção e conservação é um desafio constante. A sobrepesca, degradação ambiental e conflitos pelo uso do espaço marítimo exigem ações coordenadas entre governos, indústria e sociedade civil. Nos últimos anos, iniciativas como políticas de manejo sustentável, certificações internacionais (como o Marine Stewardship Council – MSC) e programas rigorosos de monitoramento têm aumentado a responsabilidade ambiental do setor. Perspectivas para o futuro da pesca de arrasto no agronegócio Com a demanda crescente por proteínas e a urgência de práticas sustentáveis, o futuro da pesca de arrasto caminha para: Integração com a agricultura sustentável: Incorporando o pescado como fonte proteica complementar em sistemas diversificados do agronegócio. Ampliação do uso de tecnologias verdes e redes seletivas: Para reduzir impactos e preservar os ecossistemas marinhos. Capacitação técnica e cooperação internacional: Fortalecendo a qualificação dos pescadores e harmonizando regulamentações, especialmente na América Latina. Conclusão Conhecer as diferenças entre a pesca de arrasto de fundo e pelágico é fundamental para profissionais do agronegócio, técnicos e gestores que desejam atuar com inovação, eficiência e responsabilidade socioambiental. Com esse entendimento, é possível tomar decisões que impulsionem a produtividade sem abrir mão da sustentabilidade dos recursos pesqueiros, garantindo um futuro mais equilibrado para a pesca e o agronegócio.
Escrito por Compre Rural VEJA MAIS:
Saint Peter ou Tilápia? Descubra as diferenças entre os dois peixes Pequenos, exóticos e valiosos: Conheça os peixes que estão movimentando milhões ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
Por: Redação