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Vendaval com granizo derruba pivôs centrais em fazenda no Mato Grosso do Sul; vídeo
Produtor Nelson Antonini relatou o prejuízo nas redes sociais; fenômeno marca o início da temporada de chuvas, que costuma vir acompanhada de ventos fortes e tempestades de granizo no Centro-Oeste
Produtor Nelson Antonini relatou o prejuízo nas redes sociais; fenômeno marca o início da temporada de chuvas, que costuma vir acompanhada de ventos fortes e tempestades de granizo no Centro-Oeste Uma tempestade acompanhada de ventos fortes e chuva de granizo provocou prejuízos significativos na Fazenda Vista Alegre, em Novo Horizonte do Sul (MS), uma das propriedades do Grupo Irmãos Antonini. O produtor Nelson Antonini divulgou em suas redes sociais um vídeo mostrando a queda de oito lances de um pivô central de irrigação, que atendia uma área de 120 hectares de soja recém-plantada. “Infelizmente passou um vento muito forte, com pedra, e acabou botando abaixo oito lances de um pivô de 120 hectares. Graças a Deus não machucou ninguém, isso é o mais importante. Agora é levantar e seguir em frente”, relatou Antonini no vídeo.
Apesar da destruição parcial do sistema, o produtor acredita que a lavoura não precisará ser replantada, já que o granizo atingiu a área de forma localizada e o estádio da planta ainda é inicial. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Prejuízo alto e preocupação com o cronograma de plantio Os pivôs centrais de irrigação representam um dos maiores investimentos dentro de uma fazenda moderna. Cada equipamento pode custar entre R$ 800 mil e R$ 1,5 milhão, dependendo do tamanho e da tecnologia embarcada — como sistemas automatizados e sensores de umidade. Além do valor financeiro, há o impacto operacional: a perda de um pivô pode comprometer o cronograma de irrigação e plantio, o que afeta diretamente a produtividade. O reparo ou substituição completa de uma estrutura desse porte pode levar semanas, dependendo da disponibilidade de peças e das condições climáticas. Uma publicação compartilhada por Nelson Antonini (@nelson_antonini)
Grupo Antonini: tradição e força no agronegócio sul-mato-grossense Com mais de 33 anos de atuação no agronegócio, o Grupo Irmãos Antonini iniciou suas atividades em 1955, em Naviraí (MS). Hoje, o grupo soma 16 mil hectares produtivos e 3.500 hectares de pastagens, distribuídos entre 15 fazendas em cinco municípios: Naviraí, Iguatemi, Itaquiraí, Jateí e Novo Horizonte do Sul. As propriedades produzem soja, milho, feijão, mandioca e gado de corte, consolidando o grupo como um dos maiores produtores integrados do estado.
Início da temporada de chuvas exige atenção redobrada O episódio reforça o alerta sobre o início da temporada de chuvas no Centro-Oeste, período em que tempestades com ventos intensos, descargas elétricas e granizo são comuns. De acordo com meteorologistas, as primeiras semanas de outubro marcam a transição para o regime úmido, quando massas de ar quente e úmido vindas da Amazônia se chocam com frentes frias vindas do Sul, criando condições para chuvas severas e vendavais localizados. Nos últimos anos, produtores de Mato Grosso do Sul têm registrado aumento na frequência de eventos extremos, que vão desde granizo até enxurradas e erosão em áreas recém-plantadas. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência é que os episódios de instabilidade atmosférica se intensifiquem com o avanço da primavera. Resiliência no campo Mesmo com o prejuízo, o produtor demonstrou otimismo. “ O importante é que ninguém se machucou. Material a gente ergue. Agora é trabalhar para recuperar o que foi danificado e seguir com o plantio”, afirmou Antonini.
Por: Redação