Da pastagem à inovação: por que o Uruguai é considerado a boutique de carnes do mundoAs iniciativas integraram ações do acordo de cooperação técnica da Embrapa e da Inpasa, no projeto “Transferência de tecnologia para o desenvolvimento sustentável da produção de sorgo”, visando a produção de etanol e seus coprodutos, coordenado pelo engenheiro agrônomo Frederico Botelho, da Embrapa Milho e Sorgo. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Nos últimos anos houve uma rápida expansão da cultura do sorgo. De acordo com dados da Conab, na última década ( 2015/16 a 2024/25), houve um incremento de mais de 400% na produção nacional. “O sorgo está sendo impulsionado por ser uma cultura com resiliência, adequação às mudanças climáticas e importância estratégica para a diversificação da matriz energética”, explicou Botelho. “Além disso, a demanda por etanol de cereais elevou o sorgo de cultura secundária a matéria-prima estratégica. Usinas em MS, GO, MT, MA e outros estados vêm fomentando o cultivo e a compra do grão”, completou. O gerente comercial da Inpasa, Irineu Piaia Junior, destacou a importância do sorgo na segunda safra, especialmente em Balsas-MA e Luís Eduardo Magalhães-BA. “A atuação da Inpasa traz mais segurança na tomada de decisão dentro da porteira, permitindo ao produtor encaixar o sorgo no melhor cenário produtivo”, afirmou Piaia. O sócio da Círculo Verde, Celito Breda, ressaltou o alto potencial produtivo do sorgo, a demanda pelo grão, a formação de palhada, a incorporação de carbono no solo e a rentabilidade da cultura na segunda safra.
“Estamos com média de 85 sacas por hectare na segunda safra, e a tendência é chegar a 140 sacas/ha nos próximos anos”, destacou. O presidente do SindBalsas, Airto Zamignan, enfatizou que a tecnologia é um elo fundamental da cadeia do agronegócio. Na Região Oeste da Bahia, a produção de grãos para a safra 2025/26 prevê 200 mil hectares de sorgo, conforme dados da Aiba. O diretor da Cooperfarms, Luiz Antônio Pradella, destacou o sorgo como alternativa para a segunda safra em períodos de restrição hídrica, além do uso em consórcio e duplo propósito (grãos e forragem). “O sorgo está inserido em novas oportunidades no mercado de biocombustíveis, como etanol, biomassa, óleos vegetais e DDGS”, pontuou Pradella. Segundo técnicos e produtores, o sorgo se consolida como uma ferramenta estratégica para rentabilidade, sustentabilidade e segurança produtiva, especialmente na safrinha. Fonte: Embrapa VEJA MAIS:





