• Sábado, 28 de junho de 2025

Legista x Basarnas: autópsia de Juliana tem contradições. Entenda

Legista aponta que Juliana Marins pode ter morrido horas depois do que informou a agência de resgate local

A investigação sobre a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, na Indonésia, apresenta uma divergência entre a estimativa do médico legista que examinou o corpo e a versão divulgada pela Basarnas, agência nacional de buscas e resgates do país asiático. — o que equivale a entre 14h de terça-feira (24/6) e 2h de quarta-feira, no horário de Brasília. “A vítima morreu entre esse intervalo, com base nos sinais observados no corpo durante a autópsia”, afirmou Alit em entrevista à BBC. 6 imagens Juliana MarinsJuliana MarinsJuliana MarinsJuliana MarinsJuliana MarinsFechar modal. 1 de 6 Juliana Marins Reprodução/Instagram 2 de 6 Juliana Marins Rede social/Reprodução 3 de 6 Juliana Marins Reprodução/X 4 de 6 Juliana Marins Reprodução/X 5 de 6 Juliana Marins Reprodução/X 6 de 6 Juliana Marins Reprodução Essa estimativa diverge com a declaração feita pela Basarnas, que informou ter encontrado Juliana já sem vida na noite de terça-feira (24/6), após dias de buscas no Monte Rinjani, um dos mais altos da Indonésia. “De fato, é diferente da declaração de Basarnas. Há uma diferença de cerca de seis horas em relação ao horário declarado por eles. Isso se baseia nos dados de cálculo do médico”, disse o legista à imprensa local. Queda Juliana caiu no sábado (21/6) durante uma trilha pelo Monte Rinjani, na ilha de Lombok. Desde então, equipes de resgate enfrentaram dificuldades no trabalho de busca, por conta das condições do terreno e do clima. Ainda de acordo com o legista, . Essas lesões resultaram em danos a órgãos internos e sangramentos. 6 imagens Vulcão Indonésia ResgateResgate de Juliana Resgate de brasileiraResgate na Indonésia Fechar modal. 1 de 6 Tragédia ocorreu no vulcão Rinjani, na Indonésia Reprodução 2 de 6 Vulcão Indonésia Getty Images 3 de 6 Resgate Reprodução/ Parque Nacional do Monte Rinjan 4 de 6 Resgate de Juliana Reprodução/ Parque Nacional do Monte Rinjan 5 de 6 Resgate de brasileira Reprodução/ Parque Nacional do Monte Rinjan 6 de 6 Resgate na Indonésia Reprodução/ Parque Nacional do Monte Rinjan “Havia um ferimento na cabeça, mas sem hérnia cerebral, o que indica que a morte ocorreu pouco depois do trauma”, explicou. Ele estima que o óbito tenha acontecido cerca de 20 minutos após os ferimentos sofridos na queda. A diferença entre as informações levanta questionamentos sobre o momento exato da morte. A família acompanha o caso à distância, enquanto tenta viabilizar o traslado do corpo ao Brasil e obter mais detalhes sobre o que ocorreu. Quem era brasileira Juliana Marins era natural de e formada em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Leia também Atuava como publicitária e já havia trabalhado em canais como Multishow e Canal Off, do Grupo Globo. Também era dançarina profissional de pole dance e mantinha uma presença ativa nas redes sociais, com mais de 20 mil seguidores. Durante a viagem pela Ásia, compartilhava registros das experiências e paisagens que conhecia.
Por: Metrópoles

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