A trilha que leva ao cume do Monte Rinjani, na , será reaberta neste sábado (28/6), após quatro dias de interdição. A medida havia sido adotada pela administração do Parque Nacional para viabilizar as operações de resgate da turista brasileira Juliana Marins.
Juliana, de 26 anos, caiu de um penhasco no sábado anterior (21/6), enquanto fazia a escalada acompanhada por outros viajantes e um guia local. Ela foi encontrada com vida ainda no mesmo dia, mas as equipes de resgate precisaram de dias para concluir os trabalhos, o que exigiu o fechamento temporário da trilha.

10 imagens





Fechar modal.

![]()
1 de 10 Tragédia ocorreu no vulcão Rinjani, na Indonésia Reprodução
![]()
2 de 10 Juliana Marins Reprodução/Instagram
![]()
3 de 10 Juliana Marins Instagram/Reprodução
![]()
4 de 10 Ela foi encontrada morta quatro dias depois Instagram/Reprodução
![]()
5 de 10 Juliana Marins Reprodução/Instagram
![]()
6 de 10 Juliana Marins Rede social/Reprodução
![]()
7 de 10 Juliana Marins Reprodução/X
![]()
8 de 10 Juliana Marins Reprodução/X
![]()
9 de 10 Juliana Marins Reprodução/X
![]()
10 de 10 Juliana Marins Reprodução
Apesar dos esforços, a jovem não resistiu aos ferimentos causados por uma queda, que resultou em múltiplas fraturas., e o corpo foi içado para fora do vulcão na quarta-feira (25/6).
Quem era Juliana Marins
Juliana Marins tinha 26 anos e era uma publicitária natural de Niterói (RJ). Segundo sua conta no LinkedIn, a jovem já trabalhou em empresas do Grupo Globo, como Multishow e Canal Off.
Desde fevereiro, estava fazendo um mochilão pela Ásia. Ela já havia passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
Em suas redes sociais, compartilhava registros da experiência. A prática de trilhas e turismo de aventura fazia parte do roteiro.
Formou-se em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e fez cursos de fotografia, roteiro e direção de cinema.
Juliana também era dançarina profissional de pole dance e costumava se apresentar artisticamente. Ela compartilhava os registros de suas performances nas redes.
Com a reabertura, as autoridades locais reforçaram a importância do uso de rotas autorizadas e da adoção de medidas básicas de precaução. Em comunicado, a direção do parque afirmou que “o Monte Rinjani não é apenas um destino, mas também uma responsabilidade compartilhada”.
Leia também
Monte Rinjani
Com 3.726 metros de altitude, o Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e um dos principais atrativos naturais do país. O trajeto até o topo é conhecido pela dificuldade, com subidas íngremes, variações bruscas no clima e alta exigência física. Dependendo do ritmo e do percurso escolhido, o trajeto pode durar de dois a quatro dias.
Veja os registros:
A região já foi cenário de outros acidentes. Entre 2022 e 2025, pelo menos três turistas morreram em circunstâncias semelhantes. Em 2016, cerca de 400 visitantes tiveram de ser evacuados às pressas após uma erupção do vulcão — a última registrada até hoje.
Dados do governo indonésio divulgados em março deste ano mostram que o número de acidentes no vulcão Rinjani, um dos destinos mais procurados da região, aumentou nos últimos anos — com as ocorrências quase dobrando em 2024, na comparação com 2023.
Segundo o Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani, foram registradas:
21 ocorrências em 2020
33 ocorrências em 2021
31 ocorrências em 2022;
35 ocorrências em 2023
e 60 ocorrências em 2024.