O desta quarta-feira (30/7) provocou alertas em países da América latina, como México, Chile, Colômbia e Equador. O, danificou edifícios e embarcações e resultou em tsunamis na Rússia, no Japão, no Havaí e em outras partes dos Estados Unidos.
Países latino-americanos também emitiram alertas sobre possíveis ondas de tsunami subsequentes às que atingiram a Rússia.
Entenda
Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu, na madrugada de quarta-feira (30/7) a costa leste da Rússia, próximo ao município Petropavlovsk-Kamchatskiy, com cerca de 165 mil habitantes, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O abalo, considerado um dos mais fortes das últimas décadas na região, provocou tsunami no país e no Japão. Também houve a emissão de alertas de ondas gigantes para outros países como Estados Unidos e Filipinas.
Tremores em áreas rasas costumam ter maior potencial de causar ondas, o que levou autoridades a emitirem alertas para a Rússia e o Japão antes da ocorrência do fenômeno, de fato.
Segundo o Serviço Geológico dos EUA, o primeiro tremor foi raso, com profundidade de 19,3 quilômetros, e teve epicentro a 119 quilômetros a sudeste de Petropavlovsk-Kamchatsky, uma cidade russa de 165 mil habitantes.
As autoridades apontaram que os locais com são o Japão, o Alasca, o Havaí e a costa oeste dos Estados Unidos. Em um nível menor de risco, aparecem México, Chile e Equador.
Veja abaixo a escala de percepção da magnitude do terremoto:
No México, o centro de alerta de tsunami da Marinha recomendou que o público se mantenha afastado das praias ao longo da costa do Pacífico, onde eram esperadas ondas de até um metro de altura. O tráfego marítimo foi suspenso.
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Um alerta semelhante foi emitido pelas autoridades na Guatemala. No entanto, o risco de tsunami foi avaliado como baixo, publicou o instituto sismológico do país no X.
No Equador, as autoridades afirmaram que ondas poderiam atingir as Ilhas Galápagos. O arquipélago, conhecido por sua fauna e flora únicas e por ser Patrimônio Mundial da Unesco, está localizado a cerca de mil quilômetros da costa do país.

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1 de 4 Pessoas caminham ao longo de uma tela que transmite informações televisivas sobre o alerta de tsunami no Japão, em 30 de julho de 2025, em Tóquio, Japão David Mareuil/Anadolu via Getty Images
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2 de 4 TÓQUIO, JAPÃO - 30 DE JULHO: Viajantes são vistos na Estação de Tóquio enquanto observam uma placa anunciando o cancelamento de alguns trens, após um alerta de tsunami em 30 de julho de 2025, em Tóquio, Japão David Mareuil/Anadolu via Getty Images
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3 de 4 Uma captura de vídeo mostra pessoas sendo evacuadas após o terremoto de magnitude 8,8 que atingiu a Península de Kamchatka e um tsunami que inundou parcialmente a área, incluindo as instalações da empresa pesqueira Alaid, em 30 de julho de 2025, na região de Sakhalin, Rússia Ministério de Situações de Emergência da Rússia / Material Divulgado / Anadolu via Getty Images
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4 de 4 Terremoto de magnitude 8,8 acende alerta em países do Pacífico
Kamchatka of Geophysical Survey/Anadolu via Getty Images
O governo pediu para a população evitar praias e portos, e embarcações também foram proibidas de partir.
Alertas de tsunami ainda se espalharam para áreas costeiras do Peru e do Chile. A agência chilena de gerenciamento de desastres calcula a possibilidade de ondas atingirem até 3 metros de altura. Evacuações foram organizadas em várias áreas costeiras, segundo veículos locais. Até o momento, não há relatos de danos no país.
Com informações do portal , parceiro do Metrópoles.