• Sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Cantor sertanejo não é artista de verdade e a maioria do país ouve “música fascista”, diz ator

Declaração polêmica faz parte de uma onda de narrativas que buscam deslegitimar a cultura e a força do agronegócio brasileiro, mas os números e fatos contam uma história bem diferente

Declaração polêmica faz parte de uma onda de narrativas que buscam deslegitimar a cultura e a força do agronegócio brasileiro, mas os números e fatos contam uma história bem diferente Uma recente declaração do ator Pedro Cardosoveja o vídeo no final do conteúdo, afirmando que a música sertaneja é a “expressão do fascismo brasileiro”, acendeu um forte debate em todo o país. Segundo ele, cantores do gênero não seriam “artistas de verdade”, e a preferência da “esmagadora maioria do país” por esse estilo musical seria um sintoma de autoritarismo. A fala, no entanto, não é um caso isolado. Ela reflete uma crescente onda de ataques e desinformação que mira não apenas um gênero musical, mas todo o universo cultural e econômico ligado ao campo: o agronegócio. Em um vídeo que circula nas redes, os comentaristas Caio Coppola e Camila Telles compilaram dados que respondem a essas e outras críticas, expondo o que chamam de “narrativas falsas”. Siga a leitura e acompanhe o Compre Rural, aqui você encontra informação de qualidade para fortalecer o campo!
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    A música sertaneja, como lembram os apresentadores, domina o cenário nacional, com 7 das 10 músicas mais ouvidas da década no Brasil. Associá-la a uma ideologia extremista é, na prática, ofender a cultura de milhões de brasileiros que vivem e trabalham no campo.window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Os ataques se intensificam As críticas, porém, não se limitam ao campo cultural. Figuras políticas de alto escalão também têm adotado um discurso hostil. O presidente Lula já declarou que “o agronegócio é fascista e direitista”, enquanto a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, popularizou o termo pejorativo “ogronegócio” para se referir à produção rural. Para os defensores do setor, essas falas são parte de um projeto ideológico que ignora deliberadamente a realidade e os dados que posicionam o Brasil como uma potência agroambiental. A verdade do campo Ao contrário da narrativa de destruição, os números mostram que o produtor rural é um dos maiores agentes de preservação do país. Segundo dados da Embrapa, dos quase 7 milhões de imóveis rurais, em média, metade da área particular é composta por vegetação nativa preservada.Enquanto os pastos ocupam menos de 20% do território nacional e as lavouras menos de 10%, o Brasil mantém dois terços de sua natureza intocada. Além disso, o setor tem alcançado recordes de produtividade com sustentabilidade. Nas últimas décadas, enquanto a área plantada cresceu duas vezes, a produtividade agrícola aumentou sete vezes, provando que o agro cresce de forma vertical e eficiente. O gigante que gera riqueza e combate a desigualdade Economicamente, o agro é a principal mola propulsora do Brasil. O setor arrecada R$ 790,51 bilhões em impostos, emprega 28 milhões de trabalhadores (um quinto da mão de obra nacional) e é o único que cresce em produtividade de forma consistente, a uma média de 5,8% ao ano. Dados publicados pela Folha de S. Paulo mostram que, nos municípios onde o agronegócio se desenvolve, a população cresce, a renda das famílias aumenta e a desigualdade social diminui drasticamente. O agro não concentra renda; ele espalha oportunidades. MST e Ferrogrão: Símbolos da luta contra a desinformação Dois casos emblemáticos expõem a contradição do discurso crítico. O primeiro é a Ferrogrão, uma obra de infraestrutura vital que conectaria o Mato Grosso aos portos do Norte. O projeto evitaria a emissão de 3 milhões de toneladas de CO² por ano e baratearia o custo dos alimentos em até 40%. No entanto, a obra foi paralisada no STF por uma ação do PSOL, partido da base aliada do governo.O segundo caso é o do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Enquanto Lula elogia o movimento como o “maior produtor de arroz orgânico do Brasil”, dados mostram que essa produção corresponde a inexpressivos 0,46% da safra gaúcha, chegando ao consumidor com um custo até 100% maior. Enquanto isso, notícias de invasões de terras produtivas pelo MST, com destruição de plantações, laboratórios e pesquisas, são frequentes. “Invadir é crime, seja a propriedade produtiva ou ociosa”, lembra Camila Telles, citando o Código Penal e desmentindo a fala do presidente, que chegou a questionar “qual foi a terra produtiva que o Sem Terra invadiu?” A mensagem final é clara: enquanto narrativas ideológicas tentam pintar o agronegócio como vilão, os fatos mostram um setor moderno, sustentável e essencial para a prosperidade do Brasil.
    A principal ferramenta para defender o pilar da economia é a informação de qualidade. A mensagem final é clara: enquanto narrativas ideológicas tentam pintar o agronegócio como vilão, os fatos mostram um setor moderno, sustentável e essencial para a prosperidade do Brasil.A principal ferramenta para defender o pilar da economia é a informação de qualidade. Escrito por Compre RuralVEJA MAIS:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
    Por: Redação

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