Zé Neto compra picape Ford F-450 Platinum por R$ 1,5 milhão, a primeira do Brasil; vídeoPreocupações sobre fiscalização no Brasil O episódio gerou reação imediata de entidades europeias. A Associação Irlandesa de Agricultores (IFA) classificou o caso como um alerta sobre fragilidades no modelo de fiscalização sanitária brasileiro. Segundo Francie Gorman, presidente da entidade, a entrada desse tipo de produto no mercado europeu “evidencia a falta de controles rigorosos em algumas unidades frigoríficas do Brasil”, apontando risco direto à saúde dos consumidores e impacto competitivo para produtores europeus. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Além disso, a repercussão foi ampliada após o Irish Farmers Journal afirmar que conseguiu adquirir no Brasil antibióticos e hormônios proibidos na UE sem necessidade de receita, sugerindo brechas no sistema regulatório brasileiro. A notícia reforçou críticas de que o país não estaria alinhado ao nível de exigência europeu em segurança alimentar. Pressão crescente contra o acordo Mercosul–UE O episódio ocorre em um momento particularmente sensível: a tentativa da Comissão Europeia de avançar com a ratificação do acordo Mercosul–UE, que criaria a maior área de livre comércio do mundo. Pelo texto atual, países sul-americanos poderiam exportar até 99 mil toneladas de carne bovina ao bloco europeu com tarifa reduzida a 7,5%, além de 180 mil toneladas de carne de aves. Entretanto, membros influentes como Irlanda e França reforçam oposição ao pacto. Para esses países, falhas como as identificadas nos lotes brasileiros podem provocar “distorções massivas nos mercados agrícolas da UE”, além de aprofundar desigualdades competitivas entre produtores europeus e latino-americanos. Consultorias de mercado, como a Agrifatto, também destacaram que o caso aumenta a pressão política contra o acordo, uma vez que abastece discursos protecionistas e reforça dúvidas sobre a capacidade do Mercosul — especialmente do Brasil — de atender rigorosamente às exigências sanitárias europeias. O que está em jogo A repercussão internacional toca em dois pontos centrais:
Comissão Europeia recolhe carne bovina brasileira após detectar hormônios proibidos
Episódio que recolhe carne bovina brasileira após detectar hormônios proibidos reacende debate sobre controles sanitários no Brasil e pressiona negociações do acordo Mercosul–União Europeia
Episódio que recolhe carne bovina brasileira após detectar hormônios proibidos reacende debate sobre controles sanitários no Brasil e pressiona negociações do acordo Mercosul–União Europeia A União Europeia voltou a colocar o agronegócio brasileiro sob os holofotes ao determinar o recolhimento imediato de lotes de carne bovina congelada exportada pelo Brasil após análises laboratoriais detectarem substâncias hormonais proibidas pela legislação europeia. A decisão, divulgada pelo emissora pública de notícias da Irlanda RTÉ , tomada pela Comissão Europeia, mobilizou diversos países do bloco e trouxe novos questionamentos sobre os controles sanitários brasileiros, além de intensificar a resistência ao acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Os casos vieram à tona após remessas que chegaram ao continente no início de novembro e dezembro apresentarem resultados positivos para hormônios vetados no bloco europeu. A determinação resultou na suspensão da comercialização e no recolhimento dos produtos em mercados de Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, República Checa, Alemanha, Grécia, Itália, Países Baixos e Eslováquia, além de impacto também no Reino Unido, inclusive na Irlanda do Norte. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Imagem sanitária do Brasil, fundamental para manter e ampliar o acesso aos mercados internacionais mais exigentes. Negociação histórica entre Mercosul e UE, cuja aprovação já enfrentava resistências e agora sofre novo desgaste. Para o agronegócio brasileiro, o episódio evidencia a necessidade de reforçar rastreabilidade, fiscalização e transparência — especialmente em um cenário global cada vez mais sensível a temas ambientais, sanitários e de bem-estar do consumidor. Enquanto a UE realiza ações coordenadas de recolhimento, o caso se transforma em mais um capítulo de pressão diplomática e técnica, com impactos diretos no comércio internacional e no futuro do acordo que promete redesenhar parte relevante das relações comerciais entre os dois blocos.
Por: Redação





