Prognóstico climático aponta semana de contrastes no Brasil; veja a previsão do tempo
Regiões produtivas enfrentarão condições climáticas muito distintas, aponta a previsão do tempo para a segunda semana de dezembro; Amazônia terá volumes acima de 100 mm enquanto Rio Grande do Sul e Santa Catarina entram em novo período de seca
Regiões produtivas enfrentarão condições climáticas muito distintas, aponta a previsão do tempo para a segunda semana de dezembro; Amazônia terá volumes acima de 100 mm enquanto Rio Grande do Sul e Santa Catarina entram em novo período de seca A segunda semana de dezembro será marcada por um dos cenários climáticos mais desiguais deste fim de ano no Brasil. As previsões analisadas pela Scot Consultoria, com base nos mapas da NOAA, reforçam que o país continuará dividido entre áreas com forte excesso de chuvas — sobretudo no Norte, Centro-Oeste e parte do Sudeste — e regiões com precipitação muito abaixo da média, especialmente no Sul, que volta a registrar déficit hídrico preocupante . O comportamento das chuvas, que deveria estar mais homogêneo nesta época, permanece irregular devido à atuação de diferentes sistemas atmosféricos e da oscilação natural das faixas de instabilidade. Para o agronegócio, o cenário reforça a necessidade de atenção redobrada no manejo de lavouras e pastagens, já que a combinação entre excesso e falta d’água pode impactar diretamente produtividade, logística e a condição de oferta de animais.
A seguir, veja o detalhamento completo da previsão do tempo por região, com base nos dados oficiais. Região Norte: Amazônia terá acumulados expressivos, acima de 100 mmO mapa de precipitação acumulada indica que grande parte da Amazônia registrará entre 75 mm e 100 mm, com áreas isoladas ultrapassando essa marca. Acre, Rondônia e Tocantins também entram na rota de maiores volumes, podendo atingir até 125 mm . window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});No Pará, o contraste aparece com força:
Sul do estado – chuva entre 75 mm e 125 mm
Centro-Norte e faixa litorânea – apenas 20 mm a 60 mm
Roraima e Amapá registram os menores totais, com o Amapá não passando de 30 mm, ficando abaixo do esperado para o período. Os demais estados devem permanecer dentro ou acima da normal climatológica. Nordeste: chuvas concentradas no Matopiba e tempo seco no litoralA região Nordeste também apresentará forte irregularidade. O Matopiba — especialmente sul do Maranhão e Piauí, além do oeste da Bahia — ficará sob influência da mesma instabilidade do Centro-Norte, com volumes entre 40 mm e 80 mm, podendo atingir 100 mm em pontos isolados do extremo oeste baiano . No interior da Bahia, os volumes caem para 30 mm a 50 mm, enquanto o extremo sul baiano volta a apresentar chuva mais significativa. Já o litoral nordestino, do Piauí a Sergipe, deve enfrentar tempo predominantemente seco, com precipitações entre 5 mm e 25 mm, reforçando uma tendência de déficit ao longo da faixa costeira.
Centro-Oeste: Mato Grosso e Goiás com volumes altos; Mato Grosso do Sul irregularA previsão aponta chuvas consistentes em boa parte da região:
Mato Grosso e Goiás – acumulados entre 100 mm e 125 mm, podendo chegar a 150 mm em áreas isoladas
Mato Grosso do Sul – condição mais instável, variando de 40 mm a 100 mm, com maiores volumes no Nordeste do estado e menores no Leste
O mapa de anomalias confirma o cenário:
MT e GO devem registrar chuvas acima da média
MS terá comportamento misto, com áreas dentro, abaixo e acima do esperado.
Sudeste: Minas Gerais e Espírito Santo recebem mais chuva; Rio e SP têm volumes mais baixosO Sudeste seguirá um padrão semelhante ao Centro-Oeste.
Minas Gerais e Espírito Santo – acumulados entre 90 mm e 125 mm
Rio de Janeiro – volumes mais baixos, entre 40 mm e 75 mm
São Paulo – também registra valores menores, variando entre 40 mm e 75 mm, mas com totais maiores no Norte e Noroeste do estado, podendo chegar a 85 mm a 100 mm
O litoral paulista e o Rio de Janeiro aparecem abaixo da média, enquanto o interior de SP, MG e ES apresentam superávit de precipitações.
Sul: déficit de chuva se agrava em RS e SC; Paraná tem melhor distribuiçãoO Sul do Brasil será a região mais afetada pela falta de chuva na segunda semana de dezembro. Segundo a Scot Consultoria:
Rio Grande do Sul e Santa Catarina – entre 25 mm e 40 mm, quase inteiramente em tons de anomalia negativa
Paraná – melhora progressiva:
Sul do estado: ~30 mm
Nordeste e Norte: 40 mm a 60 mm, com tendência de volumes acima da média em algumas áreas
O cenário reforça a preocupação para culturas de soja, milho e pastagens, além do risco de queda na oferta de água para propriedades rurais, especialmente no Rio Grande do Sul, que já vinha em recuperação após eventos extremos ao longo de 2024 e 2025. Uma semana decisiva para o agro brasileiro O prognóstico da previsão do tempo confirma que o Brasil seguirá dividido entre extremos. Enquanto o Centro-Norte acumula volumes elevados, com impacto positivo para pastagens e lavouras em desenvolvimento, o Sul volta a enfrentar seca, prejudicando cronogramas de plantio, recuperação de solos e produtividade. A irregularidade persiste como fator central do clima neste início de dezembro, reforçando a importância do acompanhamento diário da previsão do tempo e da adaptação rápida das estratégias de manejo pelos produtores.
Por: Redação
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