Gado Nelore surpreende com alto marmoreio e mostra sua força na era da carne premiumUm peixe de verdade com nome genérico Antes de mais nada, é importante esclarecer que o termo “tilápia” não se refere a uma única espécie, mas sim a um grupo de peixes de água doce da família Cichlidae, originários da África. No Brasil, a mais comum é a tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus), espécie amplamente cultivada por sua rápida taxa de crescimento e boa adaptação a diferentes ambientes. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Esses peixes são 100% reais — ou seja, não são criados em laboratório nem geneticamente modificados. O que acontece, na verdade, é o uso de melhoramento genético tradicional, feito por meio de cruzamentos seletivos, prática comum na agropecuária. O objetivo é desenvolver linhagens mais resistentes a doenças, com crescimento mais rápido e carne de melhor qualidade. O apelido “frango das águas” e os mitos que ele carrega Por serem amplamente cultivadas, com tempo de engorda curto e alto rendimento, as tilápias acabaram ganhando o apelido de “frango das águas” (ou aqua-chicken, em inglês). O termo, embora popular, ajuda a reforçar equívocos, como a ideia de que o peixe seria um produto “fabricado” ou artificial. No entanto, isso está longe de ser verdade. De acordo com a plataforma Seafood Health Facts, a criação em larga escala de tilápias segue padrões rigorosos de sanidade e controle ambiental. Inclusive, o consumo regular do peixe é recomendado por nutricionistas por conter proteínas magras, vitaminas do complexo B, fósforo e ômega-3. Segurança alimentar e informação de qualidade As dúvidas em torno da tilápia revelam um desafio cada vez mais importante: desmistificar informações falsas sobre alimentos produzidos em sistemas modernos de produção. Embora o cultivo em cativeiro possa gerar desconfiança, ele é essencial para garantir oferta estável, menor pressão sobre recursos naturais e preços mais acessíveis ao consumidor final. Portanto, a resposta definitiva é: sim, a tilápia é um peixe de verdade — e, mais do que isso, é um dos pilares da produção aquícola brasileira, alimentando milhões de pessoas com qualidade e sustentabilidade. Escrito por Compre Rural VEJA MAIS:
Tilápia é realmente um peixe? Descubra por que tanta gente duvida
Parte da confusão vem do fato de a tilápia ser criada predominantemente em sistemas de aquicultura
Parte da confusão vem do fato de a tilápia ser criada predominantemente em sistemas de aquicultura Presente nas mesas brasileiras com frequência, a tilápia se tornou uma das principais apostas da piscicultura nacional, tanto pela facilidade de cultivo quanto pelo sabor suave e pelo valor nutricional. Em 2025, o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de toneladas produzidas desse peixe, que hoje responde por mais de 72% da produção nacional de pescados em cativeiro, segundo o Anuário da Piscicultura da Peixe BR. Apesar do sucesso, uma polêmica ainda cerca a espécie: afinal, a tilápia é realmente um peixe? Pode parecer estranho, mas essa dúvida é mais comum do que se imagina. Parte da confusão vem do fato de a tilápia ser criada predominantemente em sistemas de aquicultura. Isso leva algumas pessoas a pensar que ela seria um organismo artificial ou até mesmo um peixe geneticamente modificado. Mas será que essa desconfiança faz sentido? Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Genotipagem transforma rebanho bovino e faz bezerro valer ouro na Irlanda Governo Federal passa a cobrar taxa de R$ 500 por acampamento às margens do Rio Araguaia ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Por: Redação