A 1 ano das eleições de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o favorito na corrida pelo Planalto, segundo levantamentos divulgados pelas principais empresas de pesquisa do país. Apesar da preferência, o petista segue com uma taxa de rejeição alta. Isso é o que mostra a pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta 5ª feira (9.out.2025), 51% dos brasileiros o conhecem e não votariam nele.
Na tentativa de conquistar mais eleitores que recebem de 2 a 5 salários mínimos, o presidente emplacou o projeto de lei que isenta o IR (imposto de renda) para quem ganha até R$ 5.000 mensais. O PL foi aprovado na Câmara em 1º de outubro e, agora, segue para o Senado. Caso sancionado, será uma das principais bandeiras da campanha eleitoral do próximo ano.
Ao longo de 2025, a rejeição de Lula se manteve estável. Em janeiro, o percentual de eleitores que conhecem o presidente e não votaria nele era de 49% e agora em outubro, 51%. Os meses que registraram essa taxa mais alta foram maio (57%) e março (55%).
O recuo na rejeição e avanço nas intenções de voto de Lula foram registrados depois do tarifaço aplicado pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros, em agosto, e da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF, em setembro.
Em relação a Bolsonaro, a taxa de rejeição aumentou em 10 pontos percentuais em 10 meses, saindo de 53% em janeiro para 63% em outubro. As intenções de voto entre aqueles que conhecem o ex-presidente caíram de 41% para 34% no mesmo período.
Apesar de estar inelegível até 2060, Bolsonaro ainda não apoiou nenhum político da direita para a disputa do pleito e segue se posicionando como uma possibilidade nas próximas eleições.
Entre os nomes considerados pela pesquisa, os candidatos que apresentam a menor rejeição em outubro de 2025 são os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Nova-MG): 32% e 34%, respectivamente. Apesar disso, eles também estão entre os mais desconhecidos pelos brasileiros, com 54% e 52% que não os conhecem.
O possível candidato com a maior rejeição é o deputado federal e filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL). Em outubro, ele chegou a 68%, um salto de 13 pontos percentuais em relação a janeiro (55%).
Eis a evolução do percentual daqueles que não conhecem os possíveis candidatos à Presidência em 2026:
Eis a evolução do percentual daqueles que conhecem os possíveis candidatos à Presidência em 2026 e votariam neles:
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