Fim da guerra
O chefe exilado de Gaza, Khalil Al-Hayya, disse nesta quinta-feira que o grupo recebeu garantias dos Estados Unidos, de mediadores árabes e da Turquia de que a guerra em Gaza chegou permanentemente ao fim. Israel e o grupo militante palestino Hamas assinaram um acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, primeira fase da iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar a guerra de dois anos em Gaza, que abalou o Oriente Médio. O acordo prevê o fim dos combates, a retirada parcial de Israel de Gaza e a libertação de todos os 48 reféns restantes capturados pelo Hamas no ataque que precipitou a atual guerra em troca de prisioneiros mantidos por Israel. A expectativa é que o Hamas liberte os 20 reféns vivos juntos 72 horas após o início do cessar-fogo. Hayya, que sobreviveu a uma tentativa de Israel de matá-lo e a outros líderes do Hamas no Catar há um mês, disse que o acordo assinado pelo Hamas e por Israel encerra a guerra em Gaza, abre uma passagem importante com o Egito e prevê a libertação de todas as mulheres e crianças palestinas presas por Israel. Adicionalmente, Israel deve libertar 250 palestinos que cumprem longas penas em prisões israelenses, além de 1.700 presos desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, disse Hayya. * Reportagem de Nidal Al Mughrabi, Ahmed Tolba e Yomna Ehab * É proibida a reprodução deste conteúdo Relacionadas
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