• Quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Barroso acompanha julgamento de Bolsonaro no STF

Presidente da Corte não integra 1ª Turma, mas está na plateia da sessão que definiu a condenação do ex-presidente.

O ministro Luís Roberto Barroso está nesta 5ª feira (11.set.2025) na plateia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal). Embora não faça parte da turma, sua presença no dia decisivo chama atenção.

Barroso não participou das sessões anteriores e não tem voto na Turma, mas optou por acompanhar o 5º dia do julgamento. Quem também está no plenário é o decano do Supremo, ministro Gilmar Mendes.

Assista ao 5º dia do julgamento de Bolsonaro:

 

Leia mais sobre o julgamento:

A 1ª Turma do STF julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado.

Votaram pela condenação dos 8 réus: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Na 4ª feira (10.set), Fux, em uma leitura que levou 12 horas, votou para condenar apenas Mauro Cid e Braga Netto por abolição violenta do Estado Democrático de Direito. No caso dos outros 6 réus, o magistrado decidiu pela absolvição.

Integram a 1ª Turma do STF:

Além de Bolsonaro, são réus:

O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. 

Se Bolsonaro for condenado, a pena mínima é de 12 anos de prisão. A máxima pode chegar a 43 anosSe houver condenação, os ministros definirão a pena individualmente, considerando a participação de cada réu. As penas determinadas contra Jair Bolsonaro e os outros 7 acusados, no entanto, só serão cumpridas depois do trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.

Por ser ex-presidente, se condenado em trânsito julgado, Bolsonaro deve ficar preso em uma sala especial na Papuda, presídio federal em Brasília, ou na Superintendência da PF (Polícia Federal) na capital federal. 

Por: Poder360

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