ALERTA: ciclone traz chuva de 100 mm e ventos de quase 100 km/h; veja previsão do tempo

Frente fria intensa avança pelo Sul e provoca instabilidades – ciclone extratropical traz chuva – em várias regiões do Brasil; produtores devem redobrar a atenção Uma frente fria acompanhada de um ciclone extratropical deve provocar mudanças drásticas no tempo em diversas regiões do país ao longo desta semana. Segundo informações da Climatempo e do Canal Rural, as instabilidades se concentram sobretudo na região Sul, mas também impactam o Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste com diferentes níveis de intensidade. Há previsão de chuva forte, rajadas de vento de até 100 km/h e alertas para baixa umidade do ar em algumas áreas. Ciclone extratropical provoca chuvas e ventania no Sul A combinação entre uma frente fria e a formação de um ciclone extratropical mantém o tempo instável nos três estados do Sul. O leste do Rio Grande do Sul e o sudeste de Santa Catarina estão entre as áreas mais afetadas, com chuvas intensas que ocorrem principalmente entre a madrugada e a manhã.

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Além disso, os ventos são um fator de grande preocupação. As rajadas variam entre 51 e 70 km/h no centro-leste do Rio Grande do Sul, chegando a 91 km/h no litoral norte gaúcho, com potencial para causar danos em áreas urbanas e rurais. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'}); 🔴 Produtores devem estar atentos a perdas estruturais, como danos em estufas, galpões e redes elétricas. Sudeste com instabilidades pontuais No Sudeste, a frente fria também avança, mas com menor intensidade. O centro-sul de São Paulo, incluindo a capital, deve receber pancadas de chuva isoladas. No entanto, Rio de Janeiro, Espírito Santo e grande parte de Minas Gerais permanecem sob tempo firme, com destaque para o interior mineiro e Triângulo Mineiro, onde a umidade relativa do ar pode ficar abaixo de 30%, colocando a saúde humana e a produção agrícola sob alerta. Centro-Oeste em alerta para temporais e ar seco O destaque no Centro-Oeste vai para o sul de Mato Grosso do Sul. Há previsão de pancadas de chuva moderadas a fortes, especialmente em Campo Grande e entorno, com risco de temporais. Em contrapartida, em Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso, o tempo será seco e ensolarado, com níveis críticos de umidade entre 12% e 20%, caracterizando estado de alerta para a saúde e risco elevado de incêndios florestais. Nordeste: contrastes entre costa úmida e interior seco A infiltração de umidade vinda do oceano mantém o tempo instável entre Sergipe e o Ceará, com chuvas moderadas e risco de temporais entre Maceió e Recife. Já no interior nordestino, o cenário é oposto: tempo firme e umidade relativa do ar abaixo de 30%, o que acende o alerta para lavouras e criação animal em áreas mais áridas. Norte com chuvas isoladas e tempo firme no Tocantins A região Norte apresenta chuvas isoladas no Acre, Amazonas, Roraima e norte de Rondônia, o que favorece parcialmente as lavouras locais. Entretanto, no Pará, Amapá e Tocantins, o tempo firme predomina. Em Palmas, a situação é preocupante: índices de umidade entre 12% e 20% devem se repetir ao longo da semana, agravando o risco de queimadas. Previsão para o fim de julho: contraste climático preocupa o campo De acordo com previsões do Canal Rural, o fim de julho será marcado por contrastes significativos no regime de chuvas pelo país. No Sul, os volumes devem atingir entre 70 e 100 mm, o que ajuda a manter a umidade do solo nas lavouras de inverno. Em compensação, a região central do Brasil segue sob seca severa, o que preocupa produtores de milho, sorgo e algodão da segunda safra, especialmente aqueles que plantaram mais tarde e enfrentam dificuldades no enchimento de grãos. 🚨 Relatos no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) indicam perdas na produtividade por conta da seca prolongada. Em Roraima, onde o plantio de soja avança, as chuvas continuam frequentes, mas o excesso pode prejudicar o desenvolvimento das lavouras. Já no Nordeste, a costa leste se mantém úmida, com precipitações nos próximos dias, mas com acumulados ainda considerados baixos para reposição hídrica adequada. Recomendações para o produtor rural Com esse cenário climático variado e, em alguns casos, extremo, especialistas recomendam:

Proteger estruturas agrícolas e criações diante da previsão de ventos fortes e tempestades;

Monitorar a umidade do solo e reforçar a irrigação nas áreas sob seca;

Planejar a colheita e o plantio com base em previsões localizadas;

Redobrar os cuidados com incêndios em áreas com baixa umidade.

A última semana de julho será desafiadora para a produção rural brasileira. Enquanto algumas regiões enfrentam excesso de água e ventos perigosos, outras seguem em estado de alerta por seca e baixa umidade do ar. O momento exige atenção redobrada por parte dos produtores, que devem acompanhar as atualizações meteorológicas e adotar medidas preventivas para minimizar os impactos no campo.