No meio do deserto, uma cidade fantasma virou o paraíso dos burrosA OLWS é causada por uma mutação no gene EDNRB (receptor de endotelina tipo B), que afeta o desenvolvimento de: window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});
Doença fatal: Síndrome letal do potro branco
Doença genética fatal afeta principalmente potros de raças manchadas como o American Paint Horse; prevenção por testes é fundamental para evitar cruzamentos de risco.
Doença genética fatal afeta principalmente potros de raças manchadas como o American Paint Horse; prevenção por testes é fundamental para evitar cruzamentos de risco. A Síndrome Letal do Potro Branco (OLWS) é uma condição genética rara, mas devastadora, que preocupa criadores de cavalos manchados em todo o mundo. A doença afeta principalmente raças como American Paint Horse, Quarto de Milha com excesso de branco e American Miniature Horse, especialmente quando apresentam o padrão de pelagem Frame Overo. Os potros nascem com pelagem totalmente branca ou quase branca, pele rosada e olhos azuis, mas carregam um grave defeito no intestino grosso que impede o funcionamento normal do sistema digestivo. Em poucas horas, surgem cólicas intensas e incapacidade de evacuar, levando o animal à morte em até dois dias. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Melanócitos – células que dão cor à pele e aos pelos. Células nervosas entéricas – responsáveis por movimentar o conteúdo intestinal. O padrão de herança é autossômico recessivo, o que significa que a doença só se manifesta quando o potro recebe duas cópias do gene defeituoso, uma de cada progenitor. A ausência dessas células nervosas no cólon — conhecida como agangliose intestinal — impede que o animal consiga expelir o mecônio (primeiras fezes) após o nascimento, provocando cólicas intensas e rapidamente fatais. ![]()
Potro com OLWS. Foto: Divulgação Apesar de nascerem aparentemente saudáveis, os potros com OLWS apresentam: Pelagem inteiramente branca ou quase branca. Olhos azuis e pele rosada. Pequenas manchas escuras na cabeça, crina ou cauda (eventuais). Cólicas intensas entre 6 e 12 horas após o nascimento. Ausência total de evacuação, mesmo com enemas. A morte é inevitável, pois não há cura e tentativas cirúrgicas não tiveram sucesso. Veterinários recomendam eutanásia humanitária para evitar sofrimento. O gene OLWS é mais comum em:
American Paint Horse American Miniature Horse Quarto de Milha com excesso de branco Meio-sangue Árabe Puro-sangue Inglês A doença segue um padrão de herança autossômica recessiva. Isso significa que: Para nascer com OLWS, o potro precisa receber duas cópias do gene mutado — uma do pai e outra da mãe. Animais com apenas uma cópia do gene são chamados portadores: não apresentam sintomas, mas podem transmitir a mutação. O risco é maior quando dois portadores são cruzados, especialmente entre cavalos com padrão Frame Overo. Estudos mostram que mais de 94% dos overos Frame são portadores do gene OLWS. Até mesmo cavalos de linhagem overo sem manchas brancas podem carregar a mutação. O teste genético é a única forma de identificar portadores. É altamente indicado para: Cavalos com padrão Frame Overo. Animais de raças predispostas. Reprodutores com histórico de OLWS na linhagem. A recomendação é clara: nunca cruzar dois portadores, pois a probabilidade de gerar um potro com OLWS é de 25%. A OLWS mostra como um detalhe genético invisível pode gerar grandes prejuízos e sofrimento animal. Criadores conscientes investem em testes de DNA para proteger suas linhagens e garantir a saúde dos potros.
Prevenir é mais barato e seguro do que lidar com as perdas. A informação e o controle genético são as melhores armas contra essa síndrome.
Por: Redação