Suíça impõe rótulos que informam o sofrimento animal; e agora, qual impacto no Brasil?
A Suíça impõe etiquetas que destacam “sofrimento animal” — mas aqui no Brasil, o agronegócio avança com práticas de bem-estar, transparência, tecnologia e mercado global
A Suíça impõe etiquetas que destacam “sofrimento animal” — mas aqui no Brasil, o agronegócio avança com práticas de bem-estar, transparência, tecnologia e mercado global O que mudou na Suíça – e o que isso realmente significa? Desde 1º de julho de 2025, produtos suíços — e importações — que envolvem castração, descorna, corte de bico, destinação de rãs ou alimentação forçada para foie gras sem anestesia devem exibir rótulos alertando sobre “crueldade”. Em outras palavras, a Suíça impõe etiquetas que destacam “sofrimento animal” — mas aqui no Brasil, o agronegócio avança com práticas de bem-estar, transparência, tecnologia e mercado global. O governo suíço promete transparência, mas críticos da indústria afirmam que a medida estigmatiza fornecedores estrangeiros, sem atacar o cerne das questões estruturais — o que gera cansaço do consumidor e riscos de burocratização.
Uma medida simbólica Na prática, esse rótulo encarece cadeias logísticas, pressiona importações e pode gerar aberrações culturais — afinal, o agronegócio global já combate essas práticas dolorosas há décadas. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});O agronegócio brasileiro: referência em bem-estar e inovação Ao contrário da caricatura evidenciada pela Suíça, o Brasil se destaca:
Protocolos internacionais e rastreabilidade O Programa “Our responsible livestock farming”, sob a chancela da OIE e da FAO, consolida um sistema sólido de rastreabilidade e inspeções, respaldadas por cadeia sanitária de ponta (Brazilian Farmers). A Instrução Normativa nº 113/2020 visa adaptar a produção suíça por meio de exigências mínimas de espaço, manejo e transporte de suínos (ScienceDirect).
Legislação protetiva e base constitucional Desde o Decreto nº 24.645/1934 e a Constituição Federal de 1988, o Brasil criminaliza maus-tratos e exige abate humanitário, transporte regulado e inspeções estaduais, recentemente reforçadas com sanções de até 5 anos de prisão (api.worldanimalprotection.org, ReVista).
Tecnologia a serviço do bem-estar Já implantamos sistemas de monitoramento inteligente de alimentação e comportamento animal, apoiados em IA, sensores e robótica, para garantir conforto, saúde e segurança (arXiv). No caso dos suínos, a adoção de criação de precisão já é uma realidade estudada por 96% dos produtores (MDPI).
Compromissos voluntários de grandes empresas BRF e JBS se comprometeram a eliminar gaiolas para matrizes suínas até 2026, já investindo em sistemas grupais e livre manejo — muito além dos rótulos suíços (Wikipedia, ScienceDirect).
Impacto para o agronegócio brasileiro
Competitividade reforçada O Brasil reduz risco de estigma e acrescenta valor agregado ao mostrar evolução no bem-estar animal.
Mercados exigentes garantidos União Europeia, EUA e Ásia já reconhecem boas práticas com base em certificação e trace.
Pequena propriedade não fica para trás Com tecnologia descentralizada e políticas públicas focadas, até pequenos produtores têm acesso a soluções de rastreabilidade e bem-estar.
Educação como base O setor percebe que rotular não basta: investimento em capacitação e culturalização do consumidor é essencial (Vox).
Onde a rotulagem “sofrimento animal” na suíça falha — e o Brasil avança
Falha suíça
Avanço brasileiro
Rotulagem punitiva e simplista
Boas práticas amplas (transporte, abate, saúde)
Foco no “sofrimento”, não na resolução
Inovação real com IA e robótica na fazenda
Impacto principalmente simbólico
Melhoria tangível via compromisso empresarial e políticas públicas
Enfatiza práticas do passado
Incentiva adoção de modelos modernos e sustentáveis
Opinião crítica: por que o agronegócio deve responder com ação, não defesa passiva A rotulagem suíça representa mais uma narrativa anti‑pecuária do que um avanço real. Seu efeito pode ser motivar boicotes, não adoção de boas práticas. O agronegócio brasileiro, contudo, responde com:
Compromissos transparentes de mudança e inovação;
Mecanismos de fiscalização e insumos tecnológicos que garantem eficácia e garantias reais;
Mercados globais exigentes como aliados, não inimigos.
É hora de transformar o discurso tão criticado em exemplos concretos — as fazendas já estão caminhando com fontes energéticas limpas, trace, IA e sistemas humanitários de criação. O agronegócio brasileiro mostra resiliência e méritos A Suíça escolhe um caminho residual, moralista e passivo, que mais confunde do que soluciona. Já o Brasil segue pelo caminho de inovação, compromisso e ação real — apto não apenas a defender sua imagem, mas a consolidar o agro como motor de sustentabilidade, tecnologia e respeito global. Sejam quais forem as futuras demandas de mercado — bem-estar, ambiental ou social — o agro brasileiro está pronto. E sem precisar rotular o “sofrimento animal”, pois fomenta o bem-estar com provas, não promessas.
Por: Redação
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