Fazendeiro é acusado de matar duas mulheres e alimentar porcos com os corpos

Segundo a acusação, ele teria atacado Maria Makgato, de 45 anos, e Lucia Ndlovu, de 34, enquanto elas procuravam comida nas proximidades de sua propriedade rural. Um fazendeiro de 60 anos foi acusado de matar duas mulheres a tiros e, com a ajuda de funcionários, usar os corpos como alimento para porcos, em uma tentativa de ocultar os crimes. O caso, ocorrido em 2024, está sendo julgado na África do Sul e gerou ampla comoção no país. As informações são da BBC News. O acusado, identificado como Zachariah Johannes Olivier, faz parte da minoria branca que ainda detém a maior parte das terras agrícolas no Zimbábue. Segundo a acusação, ele teria atacado Maria Makgato, de 45 anos, e Lucia Ndlovu, de 34, enquanto elas procuravam comida nas proximidades de sua propriedade rural.

Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp

Gestão sustentável: o caminho para um agro mais resiliente

Para se livrar dos corpos, Olivier teria contado com o apoio de Adrian Wet, de 19 anos, e William Musora, de 50. Os três são acusados de ocultar os restos das vítimas jogando-os em um chiqueiro, onde teriam sido devorados pelos animais. A ação foi interpretada pelas autoridades como uma forma deliberada de eliminar provas. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});A tragédia provocou reações fortes e reacendeu tensões raciais no país. Apesar do fim do apartheid há mais de três décadas, a concentração de terras nas mãos de brancos e a exploração de trabalhadores rurais negros seguem sendo fonte de desigualdade e conflito social. Entre os acusados, apenas Adrian Wet confessou participação. Ele afirmou que foi coagido pelo patrão a jogar os corpos no cercado dos porcos. Além dos homicídios, o trio também responde por tentativa de assassinato, por terem disparado contra o marido de Lucia Ndlovu, que estava com ela no momento do ataque. Eles ainda enfrentam acusações por posse ilegal de arma de fogo, destruição de provas e, no caso de Musora, por imigração irregular. O julgamento foi iniciado nesta segunda-feira, mas a sentença foi adiada para a próxima semana. Nenhum dos acusados foi considerado culpado até o momento. VEJA TAMBÉM:

Lucro da ADM cai 55% no 2º trimestre, para US$ 219 milhões

Brasil aciona os EUA na OMC contra tarifaço de Trump

Tarifaço coloca em risco a produção de peixe, café e florestas do Paraná, alerta Sistema FAEP

ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias