Roma – A Justiça italiana apontou risco de tentativa de fuga ao decidir, nesta quinta- feira (28/8), por manter a presa no Instituto Penitenciário de Rebibbia, localizado na periferia de Roma, segundo apurou o Metrópoles. Ela está há um mês na detenção, onde deve permanecer até a conclusão de seu processo de extradição.
Nessa quarta-feira (27/8), Zambelli havia passado por uma nova audiência, onde foi apresentado o resultado da perícia médica oficial da parlamentar. Através do documento, ficou comprovado que a deputada tem condições de permanecer em cárcere, sob tratamento.

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1 de 5 Deputada federal Carla Zambelli esta na lista da interpol VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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2 de 5 Carla Zambelli VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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3 de 5 A deputada federal Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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4 de 5 Deputada federal Carla Zambelli VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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5 de 5 A deptuada federal Carla Zambelli VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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Carla Zambelli na Itália
Zambelli está presa na Itália desde o dia 29 de julho, depois de ficar quase um mês foragida da Justiça brasileira.
Na última quinta-feira (22/8), por 9 a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Zambelli a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto, além da perda do mandato, pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal.
Ela foi acusada de perseguir, armada, o jornalista Luan Araújo, apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Essa é a segunda condenação de Zambelli por um colegiado do STF. Na primeira, Zambelli foi condenada pela Primeira Turma a 10 anos e oito meses de prisão.
A decisão se baseou na participação da parlamentar na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023, e na inserção de documentos falsos na plataforma.
Familiares e a defesa de Zambelli alegam que a deputada tem, pelo menos 10 doenças. Os advogados da parlamentar chegaram a contratar uma perícia médica — realizada de forma paralela à solicitada pela Justiça italiana.
Segundo apuração do Metrópoles, o documento tem quase 90 páginas. O objetivo era comprovar que o estado de saúde da parlamentar está comprometido, e até mesmo agravado, após a detenção, e que ela não poderia permanecer presa.