Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta 5ª feira (28.ago.2025) mostrou que 51% dos eleitores desaprovam o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que aprovam Lula somam 47,9%, enquanto os que não sabem representam 1% dos entrevistados.
Na comparação com a pesquisa de 28 de julho, houve variação para cima da taxa de desaprovação (49,7%), porém dentro da margem de erro –que é de 1 ponto percentual. Já a aprovação caiu 2,3 pontos percentuais, ligeiramente acima da margem de erro: em 28 de julho, 50,2% aprovavam Lula. Os que não sabiam somavam 0,2%.
A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg entrevistou on-line 6.238 eleitores de 20 a 25 de agosto de 2025. A margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos e o nível de confiança da margem de erro é de 95%. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 9 MB).
O levantamento também perguntou aos eleitores sobre a avaliação do governo petista: 51,2% responderam que o governo é ruim/péssimo, 43,7% disseram que é ótimo/bom e 5,1% afirmaram que o governo é regular.
Em ambos os casos, houve variações acima da margem de erro, tanto no aumento dos que avaliaram o governo negativamente quanto na queda dos que avaliaram positivamente.
Em 28 de julho, 48,2% dos entrevistados responderam que o governo era ruim/péssimo, enquanto 46,6% disseram que era ótimo/bom. O número de eleitores que avaliaram o governo como regular permaneceu estável em 5,1%.
A pesquisa divulgada nesta 5ª feira (28.ago) mostra uma reversão da tendência de queda na desaprovação verificada desde maio e do aumento da aprovação registrada a partir de junho.
Em julho, o governo federal e o presidente Lula tiveram a popularidade impulsionada pela campanha de defesa da soberania nacional. A iniciativa foi uma resposta ao anúncio feito em 9 de julho pelo presidente Donald Trump (Partido Republicano) sobre a imposição de tarifas dos Estados Unidos aos produtos brasileiros.
Em 28 de julho, as avaliações de ruim/péssimo (48,2%) e ótimo/bom (46,6%) ficaram tecnicamente empatadas, o que não acontecia desde novembro de 2024, segundo a série histórica do levantamento.