Políticos criticaram o aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, anunciado pelo Copom (Comitê de Política Monetária) nesta 4ª feira (18.jun.2025). A taxa foi reajustada de 14,75% ao ano para 15% ao ano, em decisão unânime.
Congressistas de direita, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ironizaram a decisão. Ele disse ser mais um “presente do Lula para a população brasileira”. Já o deputado federal André Fernandes (PL-CE) afirmou: “Vamos ver quem a esquerda vai culpar agora”.
Hoje, a maioria do Copom é composta por indicados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. O ex-secretário-executivo do ministro Fernando Haddad (Fazenda) é poupado nas críticas de governistas.
Alguns aliados de Lula foram às redes sociais criticar a alta da Selic. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), disse que a taxa é “indecente” e que “não dá para aceitar como normal o novo aumento”.
Uma das principais críticas à gestão de Campos Neto à frente do BC, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ainda não se manifestou sobre a alta até as 20h24 desta 4ª feira (18.jun).
Esta foi a 7ª alta consecutiva promovida pelo Banco Central. Apesar da sequência de aumentos, o ritmo desacelerou. Na reunião anterior, o Copom havia elevado a taxa em 0,50 ponto percentual.
Eis outras reações: