• Terça-feira, 16 de setembro de 2025

Maduro se compara a Bin Laden, Darwin Núñez e Messi. Entenda

Líder venezuelano, Nicolás Maduro, questiona recompensa de US$ 50 milhões dos EUA e critica ações de Washington contra seu governo

, questionou nessa segunda-feira (15/9) a recompensa de US$ 50 milhões anunciada pelos Estados Unidos por informações sobre seu paradeiro. Maduro ironizou a quantia e se comparou a personalidades como o fundador da Al-Qaeda, “Que eu valha mais que o [Osama] Bin Laden? Que eu valha mais que o Darwin Núñez, o grande jogador de futebol do Uruguai? Em qualquer momento colocam que eu valho mais que o [Lionel] Messi, e seria uma injustiça”, declarou. No início de agosto, dobrou a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, elevando o valor de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões. Maduro qualificou a iniciativa como um “ataque imoral e extravagante” do governo de Donald Trump contra ele e contra a Venezuela. O presidente afirmou ainda que o objetivo real dos Estados Unidos seria promover uma mudança de regime para se apropriar dos recursos naturais do país, incluindo petróleo e ouro. 4 imagens Nicolás MaduroNicolás MaduroFechar modal. 1 de 4 O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro Jesus Vargas/Getty Images 2 de 4 Spencer Platt/Getty Images 3 de 4 Nicolás Maduro Divulgação/Assembleia Nacional da Venezuela 4 de 4 Nicolás Maduro Jesus Vargas/Getty Images   Cerco dos EUA O governo venezuelano nega qualquer envolvimento. Nos últimos dias, os Estados Unidos enviaram sete navios de guerra e um submarino nuclear ao sul do Caribe, além de caças F-35 a Porto Rico. Washington também afirma ter atacado três barcos com supostos traficantes venezuelanos desde o início de setembro, alegando combate ao narcotráfico. Maduro, por sua vez, pediu que milicianos se apresentem aos quartéis, reforçando sua posição de mobilização e resistência frente às pressões externas. Leia também Escala nas tensões Na última quinta-feira (11/9), Maduro, pediu que cidadãos e militantes se preparem para uma eventual , enquanto anunciou a ativação de uma ampla mobilização de forças militares, policiais e civis em 284 pontos do país — denominadas pelo governo como “frentes de batalha”. O pronunciamento ocorreu no encerramento do Congresso Plenário do PSUV, transmitido pela televisão estatal. No discurso, Maduro disse que nunca imaginou ter que pronunciar um apelo à “luta armada”, mas justificou a mensagem como uma resposta às circunstâncias que, segundo ele, ameaçam a integridade do país. Já no domingo (14/9), o presidente norte-americano, , declarou que não descarta a possibilidade de realizar ataques contra a Venezuela. Questionado por jornalistas, ele respondeu que espera “ver o que acontece”.
Por: Metrópoles

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