• Quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Como a silagem no semiárido brasileiro protege fazendas das oscilações climáticas?

Já parou para pensar como a silagem no semiárido brasileiro pode proteger as fazendas? O semiárido brasileiro enfrenta historicamente incertezas climáticas.

Já parou para pensar como a silagem no semiárido brasileiro pode proteger as fazendas? O semiárido brasileiro enfrenta historicamente incertezas climáticas. Desde 1905, registros indicam que, no semiárido mineiro, secas intensas ocorrem a cada sete anos. Além disso, a cada 21 anos, enfrentamos secas extremamente severas.  Essas secas intensas desestruturam completamente um sistema de produção se estratégias eficazes não forem implementadas. O período médio de sete anos entre secas intensas é longo o suficiente para esquecer da última, mas próximo o bastante para desmontar a estrutura de pastagem e prejudicar a produção. Diante dos dados, hoje vamos falar sobre como a silagem no semiárido brasileiro pode proteger as fazendas.  A estratégia da silagem A silagem de capim prepara a fazenda para essas condições adversas. O principal problema não é a seca em si, mas o intervalo entre a primeira chuva e o estabelecimento da safra. Nesse momento, a silagem faz toda a diferença. 
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    Por exemplo, reservas armazenadas no último outono são cruciais. Caso a carga de gado seja inadequada, a área de pastagem compromete-se definitivamente. As primeiras folhas da forrageira são vitais para a base de produção e, com o manejo correto, formam a massa de forragem necessária para a próxima safra.  Analisando o período crítico  Como a silagem no semiárido brasileiro protege fazendas das oscilações climáticas?
    Foto: Divulgação
    Durante o período entre a primeira chuva e o estabelecimento da safra, que pode variar entre 200 e 300 milímetros de chuva, os animais devem entrar na pastagem em um momento em que a forragem não seja prejudicada. A silagem de andropogon, armazenada e protegida, mostra-se uma alternativa interessante. Ela suporta bem os períodos críticos e tem um custo competitivo.  Transição e dieta do gado  Organizar a transição com o gado utilizando silagem de capim permite que ele receba uma dieta proteica balanceada. Dessa forma, ele ganha peso sem causar perdas financeiras. O objetivo não é apenas reduzir custos, mas também garantir a capacidade da fazenda de manter o vigor durante períodos críticos, evitando perdas sucessivas.  Como a silagem no semiárido brasileiro protege fazendas das oscilações climáticas?
    Foto: Divulgação
    Custos e ganhos na produção  Projetos pecuários baseados nessa filosofia mostram sucesso. Períodos de uso da silagem variam de 45 a 90 dias. Em uma fazenda de recria que entrega seis arrobas de ganho anual, o custo de produção otimiza-se. Durante a seca, a produção mantém-se eficiente, com arrobas sendo produzidas a um custo competitivo, mesmo durante os meses mais críticos.  Conclusão  Fazendas de pecuária de corte que buscam eficiência devem maximizar a utilização de gado durante períodos ótimos e ancorar o final da seca e a fase de transição com silagens de capim. Com um custo de R$ 350 a R$ 450 por tonelada de matéria seca, essas fazendas podem alcançar sustentabilidade e previsibilidade de produção. Dessa maneira, elas superam os anos críticos do semiárido brasileiro.  Fonte:https://blog.apecuariadeprecisao.com.br VEJA TAMBÉM:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

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