Ibama impede venda de gado e burocracia do desembargo ambiental sufoca o campoSetores já sentem o impacto tarifa de 50% nas exportações Mesmo antes da entrada em vigor da medida, empresas brasileiras do agronegócio e da indústria já registram suspensão de contratos e cancelamento de embarques. Um dos ramos mais afetados é o de pescados. Segundo Eduardo Lobo, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), “todos os embarques de mercadorias foram suspensos e pedidos foram cancelados”. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});O cenário preocupa produtores e exportadores, que pressionam o governo federal por uma postura mais pragmática nas negociações com os EUA e por uma extensão do prazo para que a taxa entre em vigor. Até agora, Washington mantém a posição de endurecimento tarifário como parte de sua estratégia de proteção ao mercado interno. Alerta do FMI O Fundo Monetário Internacional (FMI) também manifestou preocupação. Para Petya Koeva-Brooks, vice-diretora do Departamento de Pesquisa do órgão, as tarifas adicionais impostas pelos EUA podem reduzir a atividade econômica no Brasil e aprofundar a desaceleração já em curso. A medida, segundo analistas, pode afetar desde grandes exportadores de commodities até pequenas e médias empresas que mantêm negócios com clientes norte-americanos. Resposta brasileira ainda indefinida O governo brasileiro estuda um plano de contingência para amparar os setores mais atingidos. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar as medidas. Questionado sobre uma possível retaliação comercial, Haddad afirmou que “devolver na mesma moeda” não está no cardápio de opções do Brasil. Assim, a estratégia deve ser voltada a minimizar prejuízos e diversificar mercados, evitando um embate comercial direto com Washington. E agora? O comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos movimenta bilhões de dólares por ano, e a tarifa de 50% representa um golpe significativo nas exportações brasileiras, especialmente para setores que têm nos EUA seu principal destino. Com o prazo se encerrando e a medida confirmada, empresas devem correr contra o tempo para encontrar alternativas logísticas e comerciais que mantenham sua competitividade. Enquanto isso, produtores, indústrias e entidades representativas seguem pressionando Brasília por uma solução rápida — antes que o impacto da tarifa se reflita de forma mais intensa no emprego e na renda no Brasil.
Trump mantém prazo e Brasil enfrentará tarifa de 50% nas exportações
Setores do agro e da indústria já sofrem cancelamentos e buscam alternativas para minimizar impacto da medida; Trump mantém prazo e Brasil enfrentará tarifa de 50% nas exportações
Setores do agro e da indústria já sofrem cancelamentos e buscam alternativas para minimizar impacto da medida; Trump mantém prazo e Brasil enfrentará tarifa de 50% nas exportações O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (30) que não haverá prorrogação do prazo para negociações comerciais com países parceiros antes da aplicação das novas tarifas de importação. Com isso, a partir de 1º de agosto, produtos brasileiros destinados ao mercado norte-americano passarão a enfrentar uma tarifa de 50% nas exportações. Em publicação no Truth Social, Trump foi enfático: “O prazo de 1º de agosto é o prazo de 1º de agosto – ele continua firme e não será prorrogado. Um grande dia para a América!!!”, escreveu em letras maiúsculas. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Por: Redação