• Quinta-feira, 31 de julho de 2025

Instabilidade climática reforça importância do controle de umidade na colheita do milho safrinha

O excesso de umidade pode dificultar a entrada das colheitadeiras nas lavouras, comprometer a secagem natural dos grãos, aumentar os custos com secagem artificial e elevar o risco de perdas na qualidade do produto.

O excesso de umidade pode dificultar a entrada das colheitadeiras nas lavouras, comprometer a secagem natural dos grãos, aumentar os custos com secagem artificial e elevar o risco de perdas na qualidade do produto. No auge da colheita do milho segunda safra, a previsão indica instabilidades nas regiões norte e oeste do Paraná, com risco de chuvas que podem afetar os trabalhos durante a semana. Com mais de 55% da área já colhida no estado, a ocorrência de chuvas nesta fase é um fator preocupante, já que o excesso de umidade pode dificultar a entrada das colheitadeiras nas lavouras, comprometer a secagem natural dos grãos, aumentar os custos com secagem artificial e elevar o risco de perdas na qualidade do produto. Em algumas regiões do estado, como os Campos Gerais, onde a área cultivada foi menor nesta temporada, os resultados foram satisfatórios em termos de qualidade dos grãos, especialmente quanto à umidade.
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    “A umidade ficou em torno de 22%, o que está dentro do padrão considerado bom. Monitoramos tudo com o Motomco Connect, equipamento portátil que tem nos ajudado a identificar o ponto ideal da colheita”, relata Homero Pereira, gestor administrativo da Fazenda Serrana, localizada entre Ponta Grossa e Curitiba. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Segundo ele, no dia da colheita, os índices de umidade estavam entre 21,6% e 21,7%. Cerca de um mês antes, na segunda quinzena de junho, as leituras estavam entre 28,8% e 25,4%. Pereira observa que as condições climáticas interferem diretamente nos custos de produção. “Colher com a umidade ideal entre 13% e 14% pode se tornar inviável na prática, pois o grão sofre muitas quebras nesse estágio. Em anos anteriores, já colhemos com 17% e 18%, que é um bom índice. Mas tudo depende da cultura que vem na sequência. Se for plantar feijão, por exemplo, é necessário colher com mais umidade, na casa dos 27% a 28%”, detalha. Apesar das variações, o gestor considera que os 21% registrados nesta safra estão dentro do aceitável. “É um índice bom e que não gera tanto gasto com a secagem dos grãos”, enfatiza. Na região dos Campos Gerais, praticamente não há mais áreas em colheita, mas o cenário é diferente em outras regiões do estado. No norte e no oeste do Paraná, a colheita segue em andamento, com previsão de chuvas nos próximos dias. Para minimizar riscos, o engenheiro agrônomo Roney Smolareck, da empresa Motomco de medidores de umidade de grãos, recomenda que os produtores aproveitem as janelas de tempo firme previstas ao longo da semana para intensificar os trabalhos. “Essa estratégia ajuda a reduzir a exposição dos grãos à umidade e evita a necessidade de secagem prolongada, que aumenta custos e pode afetar a qualidade final do produto.” Além disso, monitorar a safra diariamente com tecnologias de controle de umidade traz mais segurança ao produtor no momento da colheita, reforça Manoella Rodrigues da Silva, gerente de Marketing da Motomco. Ela destaca que o Connect é a melhor escolha para medir a umidade dos grãos diretamente na lavoura. “Com alta precisão, o produtor não terá dificuldade para identificar o ponto ideal da colheita. E, obviamente, deve-se acompanhar os boletins meteorológicos para ajustar rapidamente o planejamento das operações em campo”, orienta. Além disso, monitorar a safra diariamente com tecnologias de controle de umidade traz mais segurança ao produtor no momento da colheita, reforça Manoella Rodrigues da Silva, gerente de Marketing da Motomco. Ela destaca que o Connect é a melhor escolha para medir a umidade dos grãos diretamente na lavoura. “Com alta precisão, o produtor não terá dificuldade para identificar o ponto ideal da colheita. E, obviamente, deve-se acompanhar os boletins meteorológicos para ajustar rapidamente o planejamento das operações em campo”, orienta. Supersafra Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Com a previsão da segunda safra de milho estimada em 16,15 milhões de toneladas e mesmo com previsão de eventuais perdas por conta do clima, a safra 2024/25 deve ser a maior da história. A soma da primeira e segunda safras do grão deve ultrapassar as 18,1 milhões de toneladas registradas na safra histórica de 2016/17. VEJA TAMBÉM:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
    Por: Redação

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