Veja quais produtos brasileiros ficaram de fora do tarifaço de TrumpSafra de café pressionando logística A nova safra, especialmente de café canéfora (conilon + robusta), começou a chegar aos portos, e o volume não embarcado em junho já foi 100 mil sacas maior que em maio. A expectativa é de que a situação se agrave no segundo semestre, quando também entra em cena o café arábica, espécie predominante nas exportações brasileiras. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});“Esse cenário tende a se intensificar, pois a principal movimentação de exportação ocorre agora, e a estrutura dos portos não acompanhou o crescimento da demanda”, alerta Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé. Falhas estruturais e medidas urgentes Entre as soluções defendidas pelo setor estão:
O complexo portuário do Rio de Janeiro, segundo maior exportador do produto (15,7% do total embarcado no semestre), teve 57% de atrasos, com espera máxima de 20 dias. Esses números mostram que a saturação não se restringe a um único porto e que o problema logístico é nacional. Preocupações adicionais Outro ponto de tensão é a restrição de participação no leilão do Tecon Santos 10, que, segundo o Cecafé, carece de justificativa técnica e legal. A Nota Técnica nº 51 da ANTAQ aponta que a limitação pode gerar concentração de mercado, afastando concorrentes e até levando o processo à judicialização. O risco para o segundo semestre O primeiro semestre foi amenizado pela entressafra de outras commodities, mas a chegada dos cafés novos vai colocar ainda mais pressão sobre terminais e armadores. Sem intervenção imediata, o Brasil corre risco de perder espaço no mercado internacional e de ver produtores penalizados por uma falha que não é deles: a defasagem crônica na logística portuária.