Os planos ainda não tão claros de contra a Venezuela, liderada por Nicolás Maduro, ganharam o apoio do Equador, do Paraguai e da Argentina. Assim como Washington já havia feito, os governos dos três países da América do Sul iniciaram uma ofensiva contra um cartel venezuelano, o qual classificou como “organização terrorista”.
Pressão contra Maduro
Os EUA são um dos principais alvos das declarações polêmicas de Nicolás Maduro, que acusa o país de ambições imperialistas.
A legitimidade do governo de Maduro é questionada por grande parte da comunidade internacional, pois muitos países enxergam fraude eleitoral nas últimas eleições realizadas na Venezuela.
Assim como seu antecessor, Joe Biden, Trump reconhece o opositor Edmundo González como o verdadeiro vencedor do pleito venezuelano.
Maduro é acusado pelos EUA de ser chefe de cartel, e ter ligações diretas com a entrada de drogas no país.
O Equador, sob a presidência de , foi o primeiro a adotar a medida contra o , em 14 de agosto. Nove dias depois, o presidente do , Santiago Penã, assinou um decreto oficializando a mesma designação.
O último país a se alinhar as políticas de Trump foi a Argentina, liderada por Javier Milei.

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1 de 3 Arte/Metrópoles
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2 de 3 Reprodução Redes Sociais artaz com foto de Nicolás Maduro divulgado pelo governo dos EUA
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3 de 3 O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro Jesus Vargas/Getty Images
Em comum, os três países expressaram a necessidade de garantir a segurança da América Latina contra a ameaça representada pelo tráfico de drogas que passa pela região. E também falaram, sem citar diretamente os EUA, sobre articular e fortalecer a cooperação internacional no combate a carteis como o Los Soles.
“Tanto o Paraguai quanto a Argentina se colocam muito na mesma direção dos Estados Unidos em várias pautas internacionais, já que são governos que têm boas relações”, explica a internacionalista Stephanie Braun, do Observatório Político Sul-Americano (OPSA). “Atualmente, esses dois países não têm mais relações diplomáticas com a Venezuela e isso explica porque que eles se alinharam a Donald Trump”.
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Intervenção
O movimento orquestrado dos EUA, Equador, Paraguai e Argentina contra o cartel Los Soles acontece em meio a mudanças na política externa norte-americana contra o tráfico internacional.
Desde o início da era Trump II, Washington passou a ligar grupos que traficam drogas através de fronteiras internacionais como terroristas.
Dias após o chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, confirmar a decisão, o Pentágono foi instruído a agir contra tais América Latina. Com isso, uma frota
Em meio a movimentação militar na região, a O que inclui o cartel Los Soles, cujo EUA dizem — mesmo sem provas concretas.