O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou nesta 5ª feira (9.out.2025) que viajará ao Egito, onde foi assinado o cessar-fogo entre Israel e Hamas, “em breve”. As partes assinaram a “1ª fase” de uma trégua para encerrar a guerra em Gaza.
O norte-americano disse que a viagem terá como objetivo ratificar a negociação pessoalmente, mas não confirmou a data. Disse ter assegurado “a libertação de todos os reféns restantes”, que devem ser devolvidos a Israel “na 2ª ou 3ª feira” (13 ou 14.out), apesar de ser “um processo complicado”.
“Acabamos com a guerra em Gaza e criamos uma paz muito maior. Espero que seja duradoura”, declarou Trump. O republicano também reafirmou a importância dos EUA para a resolução do conflito.
O presidente afirmou que a IDF (Forças de Defesa de Israel) retirará tropas de Gaza como parte das medidas do cessar-fogo. Questionado sobre a permanência dos palestinos no território, disse que pretende “criar condições melhores para que possam viver”, mas destacou que, atualmente, “não é possível viver em Gaza” devido às “condições precárias”.
Questionado sobre a permanência dos palestinos no território, Trump disse que pretende “criar condições melhores para que possam viver”, mas destacou que, atualmente, “não é possível viver em Gaza” devido às “condições precárias”. Ele ressaltou, se referindo ao fim da guerra, que “todos os palestinos estão cientes do que está sendo alcançado”.
O chefe da equipe de negociação do Hamas, Khalil al-Hayya, afirmou ter recebido dos EUA garantias de que a 1ª fase do acordo de paz “encerrou definitivamente” a guerra. Disse que 250 palestinos condenados à prisão perpétua em Israel serão libertados, junto com 1.700 palestinos de Gaza detidos. As informações são do Al Jazeera.
Agora, o gabinete israelense se reunirá para aprovar o plano de Trump, mas, segundo o jornal Times of Israel, a medida deve ser aceita “por uma maioria sólida”.