Raça do maior bovino do mundo, extinta em 1627, é recriada e volta aos pastos; vídeoPor que os cavalos dão pinote? O pinote não acontece por acaso. Ele pode ser a forma que o cavalo encontra de se defender, liberar energia acumulada ou mostrar desconforto. Entre as principais causas, estão: window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});
Seu cavalo deu pinote? Saiba como reagir corretamente
O que você faz nos segundos certos pode salvar sua segurança e a confiança do seu cavalo
O que você faz nos segundos certos pode salvar sua segurança e a confiança do seu cavalo Quem já montou um cavalo sabe: por mais dócil e treinado que o animal seja, basta um estímulo inesperado para que ele reaja com um pinote. É um movimento rápido, instintivo, que exige do cavaleiro sangue frio e técnica para não se transformar em acidente. Nesses segundos, a diferença entre cair no chão ou manter o controle está diretamente ligada à preparação e ao conhecimento de como agir. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Instinto de defesa: sustos, medo de barulhos, sombras ou animais. Energia acumulada: cavalos que ficam confinados ou com pouca atividade tendem a reagir de forma mais explosiva. Problemas de treinamento: falhas no manejo ou no ensino de comandos básicos. Questões de saúde: desde uma sela mal ajustada até lesões musculares, dentárias ou cólicas. Estudos internacionais apontam que mais de 60% dos comportamentos indesejados em cavalos estão ligados a dor ou desconforto físico. Ou seja: muitas vezes o problema não está no temperamento, mas em detalhes que podem ser ajustados.
Riscos para cavaleiro e cavalo O pinote pode parecer “apenas um susto”, mas os riscos são grandes: Para o cavaleiro: quedas, fraturas, torções e até traumatismo craniano. Dados da American Medical Equestrian Association mostram que 1 em cada 4 acidentes equestres graves envolve lesões na cabeça. Para o cavalo: perda de confiança no cavaleiro, piora do comportamento e lesões musculares provocadas pelo esforço abrupto. Para o bolso: tratamentos veterinários para contusões ou lesões podem variar de R$ 500 a R$ 3.000, dependendo da gravidade. No Brasil, estima-se que 1 em cada 5 acidentes em cavalgadas ou no trabalho com gado envolva uma reação brusca do animal – seja pinote, coice ou disparada. Como reagir no momento do pinote A regra número um é: manter a calma. Quanto mais o cavaleiro transmite segurança, mais rápido o cavalo volta ao controle. Algumas técnicas fundamentais: Postura correta: mantenha o peso firme nos estribos, quadril centralizado e corpo levemente inclinado para trás. Controle das rédeas: segure firme, mas evite puxões bruscos que aumentam o desconforto. Flexione o pescoço do cavalo para o lado (one rein stop): essa técnica, usada por treinadores no mundo todo, interrompe o movimento brusco e reduz em até 70% o risco de queda. Nada de violência: gritar ou bater apenas aumenta o estresse do animal. Como prevenir pinotes no dia a dia Mais importante do que saber reagir é reduzir as chances de que o pinote aconteça. A prevenção passa por manejo, rotina e treinamento:
Exercício regular: ao menos 1 hora de atividade por dia ajuda a gastar a energia acumulada. Revisão do equipamento: estima-se que 40% dos problemas de comportamento estejam ligados a selas, mantas ou embocaduras mal ajustadas. Treinamento progressivo: dessensibilizar o cavalo a estímulos (lonas, barulhos, animais) pode reduzir em até 60% os episódios de reatividade. Acompanhamento profissional: contar com a orientação de um treinador experiente faz toda a diferença na segurança. O papel do cavaleiro O cavalo responde diretamente à postura e ao equilíbrio de quem está na sela. Por isso, o preparo do cavaleiro é tão importante quanto o do animal. Condicionamento físico: cavaleiros treinados têm 40% mais chances de reagir corretamente em situações de risco, segundo a British Horse Society. Exercícios de equilíbrio fora da sela: pilates, treinamento funcional e até exercícios em bola de ginástica ajudam a melhorar reflexos. Equipamentos de proteção: o uso de capacete reduz em 80% o risco de traumatismo craniano em quedas, de acordo com a American Association of Neurological Surgeons. O pinote faz parte do comportamento natural dos cavalos, mas não precisa ser motivo de acidentes. Com manejo correto, preparo físico e técnicas de segurança, o cavaleiro transforma risco em aprendizado. Na lida ou no lazer, sua segurança e a do seu cavalo começam pelo conhecimento. Continue acompanhando nossos conteúdos e leve para o campo práticas que fazem a diferença. Escrito por Compre Rural
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Por: Redação