• Terça-feira, 9 de setembro de 2025

Safra 2025/26 inicia com relações de troca desfavoráveis no mercado de fertilizantes

A última vez em que a relação de troca atual foi observada ocorreu em 2022, ano em que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia eclodiu e os preços dos fertilizantes dispararam.

A última vez em que a relação de troca atual foi observada ocorreu em 2022, ano em que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia eclodiu e os preços dos fertilizantes dispararam. O Brasil inicia a safra 2025/26 em um dos cenários mais desafiadores dos últimos anos no mercado de fertilizantes, marcado por relações de troca bastante desfavoráveis. De acordo com a StoneX, empresa global de serviços financeiros, esse movimento é observado em outros países e tende a pressionar as margens dos agricultores e colocar em dificuldades os produtores que não possuem um bom gerenciamento de custos e de risco. Segundo o analista de Inteligência de Mercado, Tomás Pernías, a última vez em que a relação de troca atual foi observada ocorreu em 2022, ano em que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia eclodiu e os preços dos fertilizantes dispararam.
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    No caso do MAP (fosfatado), 2025 tem sido um ano de oferta global apertada, com disputa acirrada entre compradores. De acordo com o analista, os preços permaneceram elevados e, somados às cotações enfraquecidas da soja, resultaram em algumas das piores relações de troca já registradas. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});“Em momentos críticos, o produtor precisou de ao menos 30 sacas de soja para adquirir uma tonelada de MAP. Esse quadro levou importadores brasileiros a buscar alternativas à base de fósforo menos concentrado, que por vezes ofereceram um melhor custo-benefício”, realça Pernías. No mercado da ureia, a volatilidade prevaleceu ao longo de 2025, sem que isso trouxesse vantagens consistentes aos compradores brasileiros. As restrições de exportação impostas pela China, grande fornecedora global, reduziram a oferta, enquanto a Índia, forte importadora, manteve compras ativas em função das monções favoráveis às aplicações de fertilizantes. Esse movimento sustentou os preços internacionais. “Nos últimos dias, surgiram sinais de alívio. A China anunciou a retomada parcial das exportações de fosfatados e a demanda internacional mostrou resistência a preços mais altos, gerando quedas recentes nas cotações. Ainda assim, como parte importante das compras brasileiras para a próxima safra já foi concluída, os custos elevados registrados ao longo do ano deverão ser absorvidos pelo setor na temporada que se inicia em breve”, conclui o analista. VEJA TAMBÉM:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
    Por: Redação

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