ALERTA: Ciclone traz chuva de 200 mm com granizo; veja a previsão do tempo para a semanaPara a superintendente de Registro Genealógico da Arco, Magali Moura, o crescimento de animais na feira aponta a tendência de expansão da carne ovina pelo país. “Nós tivemos 997 animais inscritos e a cada ano estamos aumentando a representação”, relata Magali. Ela destaca também a presença de jurados internacionais tanto da Inglaterra quanto do Uruguai. João Cuñete, que julga a raça Romney Marsh, ressalta que esta raça já existia na época das grandes cruzadas e viveu isolada das demais raças inglesas. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});O jurado uruguaio fica sempre atento ao vigor, vivacidade e nobreza racial, observando cabeça, pescoço e lã. “Olho os defeitos sem deixar de notar as características principais como o comprimento do corpo, a largura das costelas bem arqueadas e o lombo comprido”, explica. Cuñete lamenta que seu país tenha baixado de 24 milhões de cabeças de algumas décadas atrás para apenas 6 milhões atualmente. Destaca que julgar na Expointer é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos. A superintendente da Arco também afirma que o mercado internacional está aquecido. Ela enfatiza que a associação exporta lã suja certificada para o Uruguai e de lá o produto brasileiro ganha os portos do mundo. Segundo Magali, a abertura de novos mercados é uma questão que será debatida na Câmara Setorial de Ovinocaprinocultura, que ocorrerá na Expointer. “Hoje, Namíbia e Angola estão com portas abertas para gado em pé do Brasil e outros mercados internacionais têm interesse, mas ainda não há um protocolo definido nem volumes, por isso incentivamos o nosso produtor a criar mais e melhor”, afirma. Na questão de mercado consumidor, Magali pontua que se, por um lado, São Paulo é o maior consumidor de ovinos, atualmente Pernambuco detém o maior rebanho de ovinos do Brasil. “Hoje a gente não é mais o maior rebanho em nível de Brasil, Pernambuco está à frente do Rio Grande do Sul. Porém, continuamos fornecendo muita carne ovina para São Paulo, Santa Catarina e Paraná”, informa, sinalizando que o estado possui raças de carne com qualidade, rusticidade e acabamento a pasto, fatores muito positivos que impactam diretamente no sabor da carne. Entre as curiosidades da feira, está um animal com múltiplos chifres. O produtor Paulo Campos, do criadouro Guerreiro dos Campos, de Morretes (PR), afirma que há mercado apenas para o crânio deste animal. “Desde pequeno você já sabe que ele vai ter cinco chifres”, comenta Campos. Segundo ele, um exemplo da utilização do chifre é um instrumento musical usado pelos judeus em cerimônias religiosas, o shofar, que, para os brasileiros, seria semelhante ao berrante usado pelos pantaneiros. O julgamento dos ovinos na Expointer 2025 segue até a próxima quarta-feira, 3 de setembro, em quatro pistas simultâneas. Os resultados completos por raça, com seus campeões, podem ser conferidos no site da Arco em www.arcoovinos.com.br.
Primeiro dia de julgamentos de ovinos movimenta Expointer 2025
Raça Texel lidera participação entre as os exemplares participantes das pistas no julgamentos de ovinos e movimenta Expointer 2025, em Esteio (RS) O
Raça Texel lidera participação entre as os exemplares participantes das pistas no julgamentos de ovinos e movimenta Expointer 2025, em Esteio (RS) O primeiro dia de julgamentos de ovinos na 48ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), neste domingo, 31 de agosto, contou com seis raças: Poll Dorset, Romney Marsh e Romney Marsh naturalmente colorido, Corriedale naturalmente colorido, Hampshire Down naturalmente colorido, Suffolk e Texel. De acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), a inscrição da espécie na feira é a maior dos últimos 15 anos, sendo que a raça Texel é a que possui o maior número de exemplares, 226, liderando também entre os naturalmente coloridos, com 103. O Texel serve tanto para carne quanto para a produção de lã, por isso é difundido no Rio Grande do Sul há várias gerações. O criador Jonas Augusto Petry, da cabanha Mascarada, de Rolante (RS), participa há 24 anos da exposição em Esteio e em 2024 foi campeão na categoria grande borrego do Texel. “Neste ano, do plantel de 96 animais, trouxemos quatro para competir. A Expointer é importante para difundir o nome, a marca e melhorar a comercialização dos animais”, aponta Petry. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Por: Redação