• Terça-feira, 16 de setembro de 2025

Políticos criticam proposta da PEC da blindagem

Congressistas se manifestaram em redes sociais contraproposta que pode proteger parlamentares de processos criminais.

Congressistas criticaram em seus perfis nas redes sociais nesta 3ª feira (16.set.2025) a proposta da “PEC da blindagem”, que deve ser votada ainda nesta 3ª feira (16.set) no plenário da Câmara, segundo o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), afirmou que o projeto “parece não ter nenhuma boa intenção” e que pautas como a de isenção de impostos para quem ganha até 5 mil reais, e o fim da escala 6×1 interessam mais os trabalhadores brasileiros.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) declarou que votará contra e cobrou Motta.

O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) criticou a possibilidade de congressistas votarem a favor da PEC: “Haja cara de pau!”.

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP), de oposição, disse que a proposta é “absurda” e que “envergonha o Brasil”.

A deputada Duda Salabert (PDT-MG) declarou que a PEC “não protege a democracia, protege políticos criminosos da Justiça”.

A proposta determina que deputados e senadores só poderão ser presos em flagrante de crime inafiançável e estabelece que a Câmara e o Senado precisarão autorizar prisões ou processos contra congressistas por meio de votação secreta, com apoio da maioria absoluta de seus integrantes, dentro de 90 dias após a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).

Na Câmara dos Deputados, a maioria simples corresponde a 257 votos favoráveis do total de 513 parlamentares que compõem a Casa. No Senado Federal, seriam necessários ao menos 41 votos dos 81 senadores para autorizar medidas judiciais contra seus integrantes

Por ser uma PEC, o texto precisa do apoio de ao menos 308 deputados (2/3 da Casa), em 2 turnos. Caso seja aprovada na Câmara nesta 3ª feira (16.set), a PEC da blindagem seguirá para análise do Senado Federal

Por: Poder360

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