• Quinta-feira, 4 de julho de 2024

Plano Safra 2024/2025; Confira índice de exigibilidade do crédito rural

Os cortes nos juros serão pontuais devido ao aumento dos custos para o Tesouro Nacional, apesar do incremento no orçamento da equalização, e para os produtores, com uma alta verificada nos spreads bancários nas linhas de crédito rural; confira

Os cortes nos juros serão pontuais devido ao aumento dos custos para o Tesouro Nacional, apesar do incremento no orçamento da equalização, e para os produtores, com uma alta verificada nos spreads bancários nas linhas de crédito rural; confira O governo federal anunciou a manutenção dos índices de exigibilidade para as três principais fontes de crédito rural no Plano Safra 24/25. As exigibilidades serão mantidas em 65% para a poupança rural, 30% para os depósitos à vista com um adicional de 1,5% para operações de custeio, e 50% para as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Os cortes nos juros serão pontuais devido ao aumento dos custos para o Tesouro Nacional, apesar do incremento no orçamento da equalização, e para os produtores, com uma alta verificada nos spreads bancários nas linhas de crédito rural. Isso reflete a elevação dos riscos climáticos e de preços que afetam o agronegócio brasileiro.
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    A disponibilidade de recursos mais baratos nas fontes de crédito controlado foi reduzida, e houve um aumento nos spreads bancários, limitando a capacidade do governo de promover cortes maiores nos juros, o que exigiria mais verba orçamentária para subvenção em um momento de dificuldade fiscal. O Conselho Monetário Nacional (CMN) se reunirá de forma extraordinária para votar propostas de alterações nas regras do crédito rural para o Plano Safra 24/25. Os resultados serão divulgados após o lançamento oficial dos planos no Palácio do Planalto. Inicialmente, havia expectativas de que as LCAs fossem elevadas para 70%, uma ideia defendida pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. No entanto, a decisão final foi manter os índices atuais após considerações sobre as elevações do ano passado e a resistência dos bancos a novas altas, devido à retirada de fundos de investidores, principalmente da poupança rural e dos depósitos à vista. Para as LCAs, permanece a obrigatoriedade de aplicar 50% dos recursos em linhas de crédito rural e a outra metade em títulos, como as Cédulas de Produto Rural (CPR). No caso dos depósitos à vista, o índice será mantido em 30%, com um adicional de 1,5% para operações de custeio. O CMN também votará ajustes nas taxas de juros para diferentes perfis de produtores. Há expectativas de um corte de 1 ponto percentual em algumas modalidades de crédito. Por exemplo, o Moderfrota empresarial, destinado à compra de máquinas e equipamentos por grandes produtores, pode ter uma redução de 12,5% para 11,5%. Para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), espera-se uma redução mais linear, possivelmente de 0,5 ponto percentual. O custo da safra será mais alto nesta temporada. O Tesouro Nacional terá um orçamento 23% maior para bancar a equalização da safra 2024/25, totalizando R$ 16,7 bilhões, mas enfrentará gastos mais elevados. O montante de recursos equalizáveis deve superar os R$ 108 bilhões da temporada 2023/24, embora os valores não aumentem na mesma proporção que o orçamento para subvenção. Isso se deve, em parte, ao aumento do Custo Administrativo e Tributário (CAT), também conhecido como spread bancário. Haverá mudanças nos limites de crédito e nas regras para descontos nos juros baseados em critérios de sustentabilidade. O governo manterá a opção de reduzir em 0,5 ponto percentual as taxas de custeio para produtores com Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado. Produtores com certificações de práticas sustentáveis, como produção orgânica, também poderão acessar esses descontos. A linha dolarizada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecerá cerca de R$ 11 bilhões para custeio a juros pré-fixados entre 8,5% e 9,5% ao ano. Esta linha não requer voto do CMN, apenas regulamentação interna do BNDES. Em resumo, a manutenção dos índices de exigibilidade e os ajustes pontuais nas taxas de juros refletem um cenário de contenção fiscal e aumento dos custos operacionais, mas também visam garantir a continuidade do apoio ao setor agrícola brasileiro. Escrito por Compre Rural. VEJA TAMBÉM:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

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