• Sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Pasto seco? Capim Capiaçu e Kurumi viram solução estratégica para pecuaristas

Forrageiras apresentadas pela Embrapa, Capiaçu e Kurumi, garantem alta produtividade, segurança alimentar e redução de custos, mesmo nos períodos mais críticos de seca

Forrageiras apresentadas pela Embrapa, Capiaçu e Kurumi, garantem alta produtividade, segurança alimentar e redução de custos, mesmo nos períodos mais críticos de seca A pecuária brasileira enfrenta um desafio crescente: secas cada vez mais severas e longos períodos de pasto seco, agravados pelas mudanças climáticas e pelo alto custo dos insumos. Para manter a rentabilidade no campo, é fundamental adotar estratégias que garantam alimento de qualidade para o rebanho o ano todo. Pensando nisso, a Embrapa apresentou durante a Dinapec 2025, em Campo Grande (MS), duas forrageiras que vêm revolucionando o manejo alimentar nas fazendas: BRS Capiaçu e BRS Kurumi. Essas cultivares oferecem produtividade, qualidade nutricional e redução expressiva dos custos de alimentação, tornando-se verdadeiras aliadas do pecuarista na entressafra.
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  • window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Capiaçu: a “fábrica de ração” na fazenda O BRS Capiaçu, lançado há 10 anos, consolidou-se como uma das melhores alternativas para produção de volumoso no inverno. Entre suas vantagens estão:
  • Alta produção e qualidade nutricional: possibilita produzir até 300 toneladas de matéria verde por hectare ao ano, reduzindo a dependência de ração comercial.
  • Tolerância à seca: suporta veranicos e falta de chuva melhor que outras forrageiras.
  • Acessível a todos os produtores: indicado para pequenos, médios e grandes pecuaristas, tanto na pecuária de leite quanto de corte.
  • Para atingir seu potencial, a Embrapa recomenda atenção especial ao manejo, com análise e correção do solo, adubação adequada e corte no ponto certo de ensilagem — cerca de 20% de matéria seca. Para atingir seu potencial, a Embrapa recomenda atenção especial ao manejo, com análise e correção do solo, adubação adequada e corte no ponto certo de ensilagem — cerca de 20% de matéria seca. Alta produção de biomassa impulsiona uso da BRS Capiaçu na geração de energia renovável
    Foto: Rubens Neiva
    Kurumi: o parceiro ideal para pastejo direto O BRS Kurumi é um capim-elefante anão com alto valor nutritivo e excelente aceitação pelo gado. É indicado para pastejo rotacionado, oferecendo:
  • Alta digestibilidade e palatabilidade, favorecendo o ganho de peso e a produção de leite.
  • Rico em proteína e energia, reduzindo a necessidade de concentrados.
  • Pastejo uniforme, graças ao porte baixo e internódios curtos.
  • O único cuidado é não deixar a planta passar do ponto ideal de pastejo, para preservar suas qualidades nutricionais. BRS Kurumi adaptada ao bioma Pampa
    BRS Kurumi adaptada ao bioma Pampa / Foto: Embrapa
    Capiaçu e Kurumi: A combinação perfeita para enfrentar a seca A estratégia recomendada pela Embrapa é utilizar o capiaçu para produção de volumoso conservado (principalmente silagem) e o kurumi para pastejo direto. Juntas, essas forrageiras garantem segurança alimentar para o rebanho, reduzindo custos e ampliando a sustentabilidade da pecuária. Em um cenário onde cada hectare precisa produzir mais e melhor, capiaçu e kurumi surgem como tecnologias essenciais para manter o gado bem alimentado o ano todo, independentemente da chuva.
    Por: Redação

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