• Segunda-feira, 4 de agosto de 2025

“O mundo não vai acabar”, diz Marinho sobre tarifaço de Trump

O ministro Luiz Marinho reforçou que o governo brasileiro e o presidente Lula estão “sempre à disposição” dos EUA

O ministro do Trabalho e Emprego, , afirmou, nesta segunda-feira (4/8), que o “mundo não vai acabar” com a imposição das tarifas unilaterais de 50% pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras. “Tranquilizar que o mundo não vai acabar. O mundo continuará lindo, firme e forte. O governo brasileiro e o presidente Lula dizem sempre que estamos inteiramente à disposição das negociações com os americanos e com qualquer outro país que, assim, deseja dialogar com o Brasil sobre eventuais parcerias comerciais”, disse Marinho em para detalhar os dados do . Segundo o ministro, o governo federal está “sempre à disposição” das autoridades norte-americanas, desde que sejam respeitadas as particularidades de cada país. “Em especial, a sua soberania. Não misturar alhos com bugalhos, tratar do que diz respeito que é a relação comercial”, reforçou ele. O tarifaço de Donald Trump O presidente norte-americano Donald Trump assinou, em 31 de julho, ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% contra os produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos. Na prática, os 50% são a soma de uma alíquota de 10% anunciada em abril, com 40% adicionais anunciados no começo do mês e oficializados na última quarta-feira (30/7). Apesar disso, o líder norte-americano deixou quase 700 produtos fora da lista de itens afetados pela tarifa extra de 40%. Entre eles, suco de laranja, aeronaves, castanhas, petróleo e minérios de ferro. Os produtos isentos serão afetados apenas com a taxa de 10%. A previsão do governo norte-americano é de que o tarifaço entre em vigor em 6 de agosto. Questionado sobre os impactos das tarifas na geração de empregos dos setores afetados e o plano de contingência contra o tarifaço, Marinho se limitou a dizer que “por enquanto não tem nada para adiantar” e que o MTE está consolidando estudos e dados para implementar um plano de apoio às empresas nacionais. “Como se trata de uma relação um pouco tanto esquizofrênica, temos que aguardar as consolidações para poder tomar as decisões. Para ter base real e concreta para tomada de decisão”, declarou o ministro. Leia também Marinho ainda reconheceu que as questões da conjuntura nacional e internacional “preocupam”. Ele frisou que qualquer possibilidade de ajuda aos setores só será feita a partir desta quarta-feira (6/8), data prevista à implementação do tarifaço.
Por: Metrópoles

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