O livro , ganhou atenção do público após aparecer na série Tremembé, da Amazon Prime Video. A obra, que está proibida de circular por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), causou curiosidade em internautas sobre o seu teor.
O livro relata experiências e interações de Filló enquanto esteve preso no Centro de Detenção Provisória III de Pinheiros, mas também durante a passagem pela P2 de Tremembé, unidade conhecida como o “presídio dos famosos”.

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1 de 6 Diário de Tremembé: livro censurado é um dos destaques da série Reprodução
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2 de 6 Marina Ruy Barbosa (Suzane von Richthofen), Letícia Rodrigues (Sandrão) e Carol Garcia (Elize Matsunaga) em Tremembé Divulgação/Prime Vídeo
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3 de 6 Marina Ruy Barbosa como Suzane von Richthofen em Tremembé Divulgação/Prime video
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4 de 6 Marina Ruy Barbosa, Leticia Rodrigues e Carol Garcia em Tremembé Divulgação/Prime video
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5 de 6 Tremembé Divulgação
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6 de 6 Prime Video Divulga Teaser, Primeiras Imagens e Cartazes de Tremembé Divulgação/Prime Video
O livro menciona encontros com detentos famosos, como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai, Lindenberg Alves, Mizael Bispo de Souza e Guilherme Longo, cujas histórias repercutiram nacionalmente.
O Metrópoles teve acesso ao livro e separou alguns trechos relatados na obra de Acir. Em um deles, por exemplo, ele conta uma conversa com . No texto, ele nega novamente ter matado a menina e questiona o atestado de óbito da filha.
Veja trechos:
Conversa com Alexandre Nardoni
“Numa manhã chuvosa em Tremembé, conversávamos nos corredores quando ele [Alexandre Nardoni] me olhou fixamente e disse: Acir, uma das coisas que mais me revolta é, na certidão de óbito da minha filha, constar como indeterminada a causa da sua morte. Se é indeterminada, como puderam me acusar junto com a Anna de sermos os autores do crime? Estou indignado com isso, é uma óbvia injustiça”.
Revelações de Cristian Cravinhos
“Eu conheci o Manfred em um churrasco na minha casa. Os pais de Suzane não eram contra a união dos dois, entretanto os Richthofen eram muito frios. Suzane e seu irmão Andreas tiveram uma educação muito rígida. Quando ela começou a namorar o Daniel, teve contato com a “liberdade” e imaginou que estava livre para fazer o que bem entendesse e a partir dali se negava a voltar à antiga vida de enclausurada, mas uma coisa é inegável: Suzane sempre teve vida de princesa, ela tinha de tudo, menos liberdade. Como disse, seus pais eram muito rígidos e tenho a convicção de que ela jamais foi abusada ou sofreu qualquer violência por parte de Manfred, mas como era muito carente, minha família a adotou como filha. Meu pai a adorava”.
A alegação de Abdelmassih
“Eu só comi as que quiseram me dar e pronto! – disse-me Roger Abdelmassih, bastante agitado, na ocasião em que o entrevistei. Mas, Roger… Mas coisa nenhuma, meu amigo. Coloque aí no seu livro com letra maiúscula e sublinhado do jeito que eu te falei.”
A fraude de Roger
“No momento de engolir os comprimidos, ele bebia a água do copo, mas os medicamentos permaneciam em suas mãos e, em seguida, eram jogados no vaso sanitário. Se acha que estou mentindo, pergunte a qualquer um que teve contato com o Roger e vai ouvir o mesmo relato. E tudo não para por aí, ele continuava a ‘consumir’ sal diariamente e, como dizem no presídio, ‘metia o louco’. Gradativamente o espertalhão conseguia ‘montar’ um sólido histórico médico para se beneficiar. Outros presos que dividiam a cela com Roger confirmam esses fatos”. — Fala de preso sobre fraude de Roger Abdelmassih para ganhar progressão de pena.