O entregou, nesta terça-feira (14/10), os corpos de mais quatro reféns israelenses à Cruz Vermelha, na Faixa de Gaza. A informação foi confirmada pelas Forças de Defesa de Israel (), que afirmaram que os caixões já estão a caminho das forças israelenses e da Agência de Segurança de Israel (ISA).
“De acordo com informações fornecidas pela Cruz Vermelha, quatro caixões de reféns mortos foram transferidos para sua custódia e estão a caminho das forças da IDF e da ISA em Gaza. O Hamas é obrigado a cumprir o acordo e tomar as medidas necessárias para devolver todos os reféns”, informou o comunicado.
As autoridades israelenses pediram à população que evite especulações até que as famílias das vítimas sejam oficialmente notificadas.

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1 de 4 Hamas liberta reféns em Gaza Divulgação/Governo de Israel
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2 de 4 Hamas e Israel anunciaram fim do conflito na Faixa de Gaza Arte Metrópoles/Carla Sena
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3 de 4 Antes e depois dos três reféns israelenses libertados neste sábado (8/2) Divulgação/Bring Them Home Now
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4 de 4 Hamas devolverá a Israel corpos de 4 reféns mortos em cativeiro Dawoud Abo Alkas/Anadolu via Getty Images
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Avanço cauteloso nas negociações
A devolução dos corpos ocorre um dia após o grupo palestino ter repassado às autoridades os restos mortais de Guy Iluz, Yossi Sharabi, Bipin Joshi e Daniel Perez. Segundo o Hamas, o processo de localização das vítimas tem sido dificultado pelos escombros deixados pelos bombardeios.
O total de reféns israelenses mortos chega a 28, mas apenas oito corpos foram entregues até o momento. O grupo havia prometido completar a devolução nesta semana, como parte do acordo de trégua.
Segunda fase do acordo
A entrega dos corpos coincide com o início da segunda fase do plano de paz em Gaza, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano comemorou a libertação de 20 reféns israelenses vivos, mas reforçou que o pacto ainda não foi totalmente cumprido.
Segundo o plano mediado por Washington, essa nova etapa prevê a devolução dos corpos restantes e a desmilitarização do Hamas, com a formação de um governo provisório em Gaza sem participação do grupo. Combatentes que aceitarem se render poderão receber anistia ou asilo político em outros países.